23 maio, 2011

DESILUSÃO INTEMPORAL ...

DESILUSÃO INTEMPORAL ...

Eterno
Aroma de odor
Do acto de paixão
A devoção mística e profana
Corrompida nas entranhas
Âmago, íntimo do ser…

A míngua do tempo
Desengano que não muda

***

Entristecer que satura
Coração que perdura
Vasto domínio do ser
Que contorce o meu tronco
Limalhas de gelo a derreter
É isto que aprendo?
Que me faz crescer?

***

É ausência próxima
O respeito intemporal
Sentir a razão que educa a Alma
Que não desvanece no Tempo
Leigo que estuda
A vida na palma da Mão!

É isto que aprendo
Que me faz crescer….
Aromas que ficam na desilusão

***

É intempérie distante...
Perfume permanente...
Um abraço fugaz...
Que dura para sempre...
Que me enlaça na bruma...
De todas as manhãs...

***

Glamour de um beijo
Essências perdidas
Na subtileza dos corpos
Duas almas rendidas
À desilusão do adeus
À desilusão do beijo
Ao arrebatamento do espírito
Na existência do ser
No saber crescer
No querer aprender…
O trago amargo
da Desilusão Intemporal de um momento…

***
Desde sempre te conheci…
Ao longo de infinito Tempo me desiludi…
Existes assim para além de tudo
Que até hoje entendi…
Sorria por te sentir
Do outro lado deste vale…
Sem saber porque era…
Sem saber porque existi…
Eras brisa perfumada
Em cada momento que numa folha vazia escrevi

Ana P. / J.C PATRÃO DarkRainbow


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