25 fevereiro, 2011

AUSÊNCIA ...

Consequência de:
Viver ...
Aprender ...
Aprendendo vou crescendo ...
Enaltecendo com as dificuldades da vida ...
Não vivo, para ser glorificada, bajulada ...
VIVO! ...
Para que um dia, ausente ...
Seja notada, no espaço de alguém ...
Alguém que me abrace, mesmo de longe ...
Que seque minhas lágrimas, com o sopro dos seus beijos ...
Que faça mirrar minhas dores, em palavras lavradas com amor ...
Pelos gestos, seja o Unguento perfumado acariciando a minha pele ...
A floresta, se faça nesta folha de papel ...
Onde serei Dama, desbravando sentimentos ...
Cabelos soltos ao vento ...
Na face a meiguice das lágrimas ...
Que nascem de puros momentos ...
Fazendo-me esquecer ...
Não nascem só com a dor, surgem através do AMOR!
Em cada Laço, partilhado ...
Em cada Nó, desapertado ...
Em casa Espaço Vão, que pensava Desgastado ...
EXISTO! ...
Porque haverá sempre alguém, que me AME! ...
Que não se Lembre, de se Esquecer de MIM! ...

ANA P.

21 fevereiro, 2011

CARTAS AO VENTO ...

Calmamente no recanto, do meu canto. Escrevo designadamente para todos que "AMO", que me invadem o pensamento. Neste silêncio pesponto verdades. Onde procuro justificar as ausências...
Sinto tanto a vossa falta! ... No meio do meu Mundo sinto-me, à deriva... Justificar, para que não doa... Justificar, todo este gostar.
Como se fosse um trago, que não consigo tragar. Há lágrimas perdidas, que beijam meus lábios a soluçar... São ventos que vos transportam, para que vos possa beijar ... Entre dunas esculpidas, mistérios que não sei decifrar. Não lhes chamo tormentos, isso não lhes posso chamar. Apenas medos, verdades que não se podem camuflar... Hoje, uma louca saudade de vos querer abraçar. A saudade e o medo, mistérios por soletrar. Dizem a falta que sinto, quando não vos posso olhar. É uma saudade boa. Tormento que não morre, que veio para ficar!
São sentimentos que me ensinam a mudar ... Hoje, abro janelas. Deixo o vento passar.
Adormeço a Alma, para que vos possa contar, segredos que aprendi, simplesmente por gostar. Nos medos que sinto nas verdades, já vividas e outros que ainda virão ...
As palavras desnudadas, com uma caneta na mão, sentimentos lavrados no espaço do meu coração.
Descendo nas lágrimas, que vos resgatam num tempo, em que estar sozinha é pura ilusão ...
Quando vos tenho, na "Muralha" do meu Coração...
Revejo-vos nos dias, que a tristeza teima em querer assombrar-me ... Não deixo, não deixo ...
E
numa lágrima, vos beijo ....
Adoro-vos! ... Sem que vos possa olhar ...
São
a água salgada, do meu Eterno Mar ...
Sinto-me tão grata, pelas lágrimas que tenho para vos lembrar ... "AMIGOS"(AS)...
CERTEZAS DO MEU GOSTAR!

Carinhosamente

ANA P.

17 fevereiro, 2011

LUFADA ...

Não serei mais que uma lufada de vento
Doce brisa
uma breve passagem ...
No fechar dos meus recordar ...
Instantes que percorro
nos arquivos de memória ...
Flashes de imagens ...
Desgostos ...
Vitórias ...
Palavras ... Cachoeira com lágrimas ...
Acariciando verdes prados de esperança
que nascem em mim ...
Viagens ...
Salpicos de vida ...
Uma relação com a escrita
em tons de arco-íris escritos ...
Metáforas desnudadas
soltas em mim ...
AMADAS ...
Tão caprichosas ...
Sequência maravilhosa ...
Bela ...
Botão de rosa que desabrocha ...
Despertar de emoções ...
O quente e o frio ...
sentido na pele ...
Rabiscos de mel ...
Adocicada combustão
que me consome...
Uma vasta guerra interior, ardor ...
Pecados ocultos, fechar de olhos ...
LUFADA ...
Passagem breve do vento ...
Caricias ...
Silêncio rasgado
no despertar dos meus olhos
AMOR ...

ANA P.

DESCOBRIR UM AZUL DE VERÃO ...

Descobri
que simplesmente, gosto de ti ! ...
Quando a fúria me abalroa ...
Procuro brandura
nas escarpas do teu olhar ...
Serenidade desse Mar ...
Um ar que respiro
catalisador do meu Viver ...
Garanhão enfurecido
galopando na veloz, solidão ...
Rumo incerto ...
Deserto ...
Desespero frenesim da alma
raiva meramente perdida ...
PROCURO-TE ...
Na ousadia obscura
de tanto te querer ...
Um estranho poder ...
Atrevimento sem controle ...
DESEJO-TE! ...
Gula que não sei esconder ...
Passar do tempo que me consome ...
... Tanto querer ...
Angústia lavrada, nos dias que não te encontro ...
Sementeira lançada
Na fecunda terra do meu ser...
VIVEIROS, recônditos do meu âmago ...
Aurécia soberana
nas manhãs de um VERÃO AZUL ...

ANA P.

16 fevereiro, 2011

POEIRAS ...

Sozinha ...
Despeço-me das sombras
que Me
deslizaram na pele ...
Outrora ...
Em
pactos confusos
se tornaram sentimentos ...
Erosão ...
Desgaste que agora JOGO
ao vento ...
Com elegância e glamour ...
Inesquecíveis Momentos ...
Na
mística que exalou
inspiradores Sentimentos ...
Fez
de mim a Musa Alada ...
Senhora de um feitiço
uma Alma Encantada ...
Cativa ...
No irresistível encantamento
lançado ...
Hoje, meu pranto ...
Desencanto a descoberto
esculpido no rasto que deixaste ...
Cinzas ...
Pó ...
Que disperso no Vento ...
Incinerados desejos ...
Que desidrataram nossos corpos ...
São agora POEIRAS ...
De
Grande Momentos ...
EMANADOS NO VENTO ...

ANA P.

14 fevereiro, 2011

DRAGÃO ...

És o animal, fabuloso
que transporta as minhas,
PROFUNDAS EMOÇÕES! ...
Que desperta, os sentidos ...
LIBERTA-ME! ...
Desencadeia mil e um prazeres,
das profundezas do meu íntimo ...
MAGMA! ...
Desejo vulcânico
em plena erupção ...
Doce corpo deleitado,
envolvo num turbilhão ...
Nos braços majestosos, de um fogoso DRAGÃO! ...
Meu lendário companheiro ...
Fiel guardião ...
Aurécia em meu corpo ...
Regado com teu suor, nas manhãs quentes ...
de VERÃO! ...

ANA P.

VÃO DE ESCADA ...

Caminhando
de olhos fechados, dando passos ...
Calcados ...
Seguindo o bater do coração ...
Na escuridão, que não vejo
entre o dia que rompeu ...
Não quero que partas ...
Tenho dúvidas ...
Não sei se chegaste ...
Na encosta de marfim,
gritos selvagens ...
Ecoam dentro de mim ...
Uma branda cegueira
um campo de lírios, demarcados ...
Florescem no tempo ...
Uma velha escada ...
Enroscada ...
De ferro, em espiral ...
Entre o longe e o perto ...
Em alva sedução ...
de olhos fechados, sentir com as Mãos! ...
Contra o tempo marcado, compasso calado ...
Memórias vivas, em formas de espigas...
Lua dourada
que chama por mim ...
Um velho Magno
e eu APRENDIZA ...
Jornada celeste
em pau de giz ...
Passos traçados
um pouco dispersos ...
Batuque cerrado
no escuro afagado ...
De olhos fechados! ...

ANA P.


DIFERENÇAS NO TEMPO ...

DIFERENÇAS NO TEMPO ...

Hoje ...
Não será amanhã ...
Tudo passa no tempo...

O que deixas por dizer ...
Hoje ...
Amanhã não será igual ...

Hoje ...
Escutei o silêncio ...
Orquestra da simples razão ...
Melodia
presa nas cordas ...
Cativar de solidão ...

Hoje ...
Senti, medo ...
Lamentos de frustração
resguardos alheios
sedimentos de erosão ...
Areias movediças
que atolam, soluços do coração ...

Hoje ...

Deixa que possa sentir ...
Sentimentos, que ninguém sente ...
Deixa que possa ler
amor invisível na mente ...
Diz o que ficou por dizer ...
Diz ...
O que não soube escutar ...
que te levou a partir ...
Diz ...

A verdade cruel ...
Não mintas, rasga o fel ...
Pinta teu fogo com trinchas ...
Em telas de papel ...

Hoje ...

Estou aqui, para escutar ...
Diálogos do coração,
que não se ouvem na chuva,
nem se escutam, em ninhos de paixão ...

Hoje ...

Despiste a verdade
rainha da solidão ...
Escutei de tua boca,
amarguras de um, não! ...

Ontem, mudavam a história ...

Hoje...

Não!

A tua falsa razão ....

ANA P.

CONSENTE ...

CONSENTE ...

Que te ame loucamente ...

Consente-me ...

Flagelar enredos
colocar
à prova o receio dos teus medos ...
Anuir á ardente paixão ...
Corpos despidos
roupas no chão ...

CONSENTE ...

Que te rasgue a pele...
Momentos de cegueira
em incandescente fogueira ...
Nosso acto de paixão
Corpos unidos
um coração ...
Cabelos que escorreguem
por entre as mãos ...
Um odor
perfume ...
Manto de caricias ...
Escarlate sedução ...
Dois corpos sedentos
elos quebrados...
Feitiço deleitado
suados ...
em desejos dominados
A
calma serena
de um acto apenas ...

Consente ...

Que te Ame!

Consente ...


ANA P.

SE SOUBESSE ...

SE SOUBESSE ...

Se soubesse que ...
A tua estrada
é a minha pele ...

Se soubesse
que
te acordo, com beijos de mel ...

Se soubesse
que te resgato , em minhas águas ...

Se soubesse
que te aqueço, com as minhas lágrimas ...

Se soubesse
do alvor, de cada escapadela ...

Se soubesse
o tremor, dos teus desejos ...

Se soubesse
que te encontro quando durmo ...

E
descansas em minha boca ...

Mas ...
apenas sei que o tempo, não pára! ...

Ansiosa ...

Grito por ti ...
Quero esquecer-me ...
mas esperaria por ti ...

SE SOUBESSE ...


ANA P.

RELAÇÃO CORPO E ESPÍRITO ...

RELAÇÃO CORPO E ESPÍRITO ...

Posso definir-me num corpo
Um espaço, lugar vazio ...
Aos vossos olhos, uma Mulher! ...

Em mim ...
Um Espírito ...
Incognoscível ...
Inacessível de olhares ...
Vedado à inteligência humana ...
Uma entidade sobrenatural ...

Um Anjo ...
ou
um demónio profano ...

Ser invisível! ...

Do meu imaginário
Uma vida
a razão de ser ...
A sabedoria
caída em demente ...
Num corpo
apaziguando suas dores ...

Aquietando o espírito
Nem
sempre pacifico! ...

ANA P.

GÔNDOLA ...

GÔNDOLA ...

Nestas águas amenas
paradigmas que nos levam
num curso ...
Padrão
inconstantes das correntes
isoladas ...
Transportam.nos na sua gôndola
uma viagem solitária
reflexão visionária do que virá ...
Raios de luz reflectido
na água ...
Espectros de cores matizados
que formam o arco-íris ...
O encanto ameno
da sedução de uma natureza
que não reclama ...

SEDUZ! ...

Pingos de chuva
que acariciam o tempo ...
Adornam as folhas ...
Refrescando o colorido
que nos rodeia ...
Avivando suas cores ...

ENCLAVE ...
território abraçado
sobre o majestoso manto
na sequência de um olhar ...
Que nos prende
nesta cachoeira ... uma miragem ...
A paz que nos enlaça ...

DEVOTOS ...
de uma inspiração
onde predomina na serenidade
dos movimentos que nos levam
numa viagem ...
...
MIRAGEM ...

Que nos acalma o espírito ...
Na devoção do silêncio ...
Ao leme ...
da GÔNDOLA ...

ANA P.


CARTAS AO VENTO...

CARTAS AO VENTO ....


MOMENTOS ...

Breves ...
Longos ...
Intermináveis ...
Que serão sempre meus! ...


Do passado tão presentes a salva-guardar um futuro, num eterno murmurar.
Onde houve um principio e nunca um fim ... Deixarei que o vento te possa resgatar sempre no tempo ... Quero descer numa estrela. Ser a estrelinha desse teu Mar . Relembrar em ondas, momentos que renascem em mim . Glórias de alvos despertares . Perfumes que enlaçavam os corpos despidos na areia ... nos beijam a pele salgada, sobe a vertigem que desfalece, no castanho terra dos meus , adocicados aromas que me embrenham os sentidos...
Quero ser a folha, que vai no vento ...
Ler-te o pensamento ...
Sentir a grandeza dos momentos, que agora se estendem na distância , de um tempo que julgava perdido ...
Reactores impulsionadores, que me dão vida.
Jamais a vassalagem do tempo, fará de mim uma leiga ... E a absorta ignorância do que me rodeia, se afogara no deslumbramento de sedução ... Fascinação, neste corpo de Mulher ...

Em que o soar de uma palavra, faz-me ser a heroína ...

MÃE! MÃE! ... MÃE! ...
...
No despenhadeiro ... Apenas uma pedra caída ...
No precipício ... A vertigem ...
No nome ... A honra, que nunca será esquecida ...
Da escuridão ... A luz que me dá vida ...
No azul do Céu/Mar ... A palavra escrita, do verbo AMAR ...

Esta é a única verdade, que vos posso contar ...

MOMENTOS ...
QUE NINGUÉM ... PODE LEVAR ...

MÃE! MÃE! ...

Carinhosamente


ANA P.


08 fevereiro, 2011

CONVERSA AMENA ...

CONVERSA AMENA ...

Na
neblina ... um sonho guardado ...
O
silêncio...
Um
muro lascado ...
Vestígios no presente,
de um passado ...
Musgo
em verdes esperanças, com vida ...
Mesclando, lembranças ...
Suspiros melancólicos...
Bolhas de ar, que libertam paixão ...
Recordações ...
Memórias ...
Essências de histórias ... minhas guerras ...
Vitórias ...
Na cor de um balão
que seguro na Mão!

Soberanos Sentires
que não me deixam ruir ...
Nas asas de um sonho...
Sem horas ...

Liberto ...

Livro aberto ...
Escritas, cifras ...
Liturgia de um coração ...
Enroscado no medo
de vaguear na solidão ...
Pedras de calçada vazia ...
frias ... Noites sombrias ...
dispensas de razão ...
Um tudo
ou nada ...
Palestras
sem extras ...
Conversa Amena ...

Da ALMA com o CORAÇÃO ...

Um discurso aberto
Sobre...

... Como se VIVE ...

" SEM A PAIXÃO ...

C
O
R
A
Ç
Ã
O
?! "
...

ANA P.

ATÉ .. QUE ME LEMBRE ...

ATÉ ... QUE ME LEMBRE ...

Quantas vezes me deito
contigo no meu peito ...

Sem nada esperar ...

Quantas vezes te beijo
sem
teus lábios para beijar ...
Quantas vezes te visito
na noite
Sem que o possas saber...
Quantas vezes choro
Só por lembrar ...
Que um dia foste
a grandeza do meu AMAR ! ...
A verdade do ACREDITAR ...
Quantas vezes me torturo
por tanto querer voltar ...
Peço de volta teus braços ...
Teço, pecados por desejar...

E
de tão furiosa cegueira
não pressinto o teu chegar ...
Esse Porto Seguro ...
Que não me atrevo
a renunciar...
Quantas vezes,
desejei esquecer-me ...
Da tua voz ...
do teu olhar ...
Que me devora ...
Por dentro ...
e por fora ...
Um insano queimar ...

A Saudade Ausente do teu abraçar ...

Quantas vezes
me perco ...
Para te encontrar ...

Olhos que navegam
nas lágrimas do meu Mar ...
Ondas que soluçam ...
Medusa ...
Sem bússola ...
Sem rasto ...
Perdida no Alto-Mar ...
Como
Um íman-magnético ...
Procurando por ti ...

Quantas vezes sinto
Meu coração louco
querer rebentar ...

Quase desisto
e deixo de pensar ...

Mas não sei porquê ...
Um despertar...

Em que adormeço na noite
embalada pelo luar ...
E
na mansa manhã
pestanejo, um doce acordar ...

SAUDADE ...

Um sussurro escondido
que me grita ao ouvido ...

Que vais voltar! ...

O que o coração sente,
não dá para duvidar...

Quantas vezes?!

Quantas vezes...quero ...
Correr para ti?! ...
Esperar
por ti no meu peito...
Para de novo...
BEIJAR-TE! ...

Quantas vezes mais?!
Quantas?! ...
...
Até que me lembre...

Esquecer-me ...
DE TI! ...

ANA P.

04 fevereiro, 2011

CARTAS AO VENTO...

CARTAS AO VENTO ...


Simplesmente sozinha ...
Procuro abraços em territórios que já foram meus. Indagar o rasto que deixaste.
Vestígios que os meus sentidos questionam, se um dia ... se voltarão a cruzar?! ...
Incerto! ... Não sei ...
Herdeira das proezas de um coração apaixonado. Pressinto a agitação...
Aquela que se gera na convicção de uma razão. E a razão ... é a lucidez de raciocínio, que me leva para ti...
Usando o argumento onde alego o meu gostar....nada mais ...
De tão fácil interpretação...
Tão natural amor, entre dois meros mortais... Que não estando imunes, se perdem livremente ...
Meu amor, têm olhos de falcão e asas de condor...
Aqui na imensidão deste céu aberto, sinto a falta da coerência das palavras ...
Do teu olhar ...
Do sorriso escondido do desejo, que não sabias fitar ...
É nesta certeza que acabo por mergulhar. Como se fosse o oxigénio, que não me deixa cessar de AMAR! ...
Não se extingue ...
Nem me deixa ficar ...
... e as lágrimas que derramo, vão acabar por desaguar ...
Quando fecho os olhos, para te encontrar...

Preciso encontrar-te! ...

É essa a imagem, que acalma a revolta do meu mar ...
Leva-me a um porto seguro, onde quero morar ...
Na grandeza segura de uns braços, que quero alcançar ...
... faço de ti Neptuno e eu Sereia do nosso AMAR ...
Na inigualável verdade que não soubeste acreditar ...
Não há formulas químicas, que o possam comprar ...Como uma receita simples que se possa receitar...


..." O AMOR! " ....

Que nunca escondi....


Carinhosamente


ANA P.


03 fevereiro, 2011

NUANCE DE UMA ROSA ...

NUANCE DE UMA ROSA ...

Vou
aconchegar aqui a alma ...
Para que a possa sentir ...
Descrever sob a minha pele
em tons ROSADOS
de além ver ...
nas folhas brancas
caiadas ...
Impaciente ...
Espero as madrugadas ...

Motins de cara lavada ...
Ânsias ...
Desejos ...

Sem horas marcadas ...

Sínteses
do meu entender ...
Em contornos
claros ...
Rápidos ...
Livres
e sem dor ...

Mas que seria da Mágoa?!
Se não falasse do AMOR! ...
Apenas Intuição?! ...
Algo com alguma razão ...
Desfecho ou conclusão?!

Difícil?! ... Não? ...

A Dor...
Não se
elimina
Não se extingue
na paixão...
Salpicada com Amor ...
nas pétalas do coração ...

Uma Rosa
com espinhos ....
Não deixa de ser uma Flor ...
Amor não é amor ...
Sem que se sinta dor ...

Palavras que escrevo
em folhas verdes
com picos de Saudade...

Na dor da tua ...

Ausência ... AMOR! ...

ANA P.

02 fevereiro, 2011

TESOURO ...

TESOURO ...

Não importa, ONDE ...
Não importa, QUANDO ...
Não importa, A AUSÊNCIA ...

O importante é que existirá, UM SEMPRE ! ...
Porque O " AMOR VERDADEIRO"...
não acaba...
não se extingue ...
Flui com o vento,
aroma cada um dos nossos
breves MOMENTOS ...
Devolve-nos
fragrâncias, jamais esquecidas ...
Retratos
com legendas ...
Com Vida...
Mesmo depois da partida ...

Um não poder voltar ...
numa certeza
que nunca partiu ...
Que FICOU! ...

Quando a tua Mão...
É a minha Mão! ...
O choro do teu despertar ...
Corrompe o meu silêncio ...
Não pede para entrar ...
Sinal
do teu chamar ...
Aviso do meu Amar ...

Para me guiar ...

Rainha Amada ...
Menina do meu, Mar ...
Deusa Infinita
prenuncio do meu desejar ...
Com que laços, te prendo?!
Navegando em mim...
Anjo, da minha Paz ...
Nascida no meu Jardim
Aroma da minha essência ...
Carne da minha carne ...
A verdade do meu AMAR ...

Pêndulo ...

Marcando o TEMPO! ...

Quimeras que guardo em nossas Mãos ...
Que te devolvem no meu Mar ...
Com a liberdade solta
na imensidão azul
um esboço do teu ...
Sorrir ...
O
tesouro que guardo
no peito
até ao dia em que partir ...

A
M
O
-
T
E ! ...

....

ANA P.

INCENSO PROIBIDO .... JC PATRÃO/ ANA P.

INCENSO PROIBIDO .... JC PATRÃO/ ANA P.

INCENSO PROIBIDO ...

Escrevo numa das margens
Da lezíria ...
Palavras mais do que soltas ...
" Imunes"...
Gozando em pleno
A
liberdade de pensamento...
A surdez melancólica
entre duas montanhas ...
Em
vales demasiados profundos
lacrimeja o rio ...
onde o espírito se define
Se agita ...
no sopé da montanha
Amotinam-se...
... flutuam rios de vida
Ensanguentada
a revolta de puras lágrimas ...
Num motim
derretidas por sol
Devasso
de um dia como hoje ...
Ter o privilégio
A honra de dizer a palavra...
Chorando
tocar a guitarra...
mesmo que amanhã chova
Na melodia
acompanho-te ...
Sozinho num sonho
Devaneio ...
durante o mistério da noite ...
A cópula em que escondemos todas as nuvens ...
A aliança
que nos une na escrita ...
na partitura que toca meu livro ...
Um abraço definido ...
Um tempo ...
Uma voz
que mostra sua próxima página ...
Aromático odor ...
Libertado no desfolhar
Deste livro ...

O

..." INCENSO PROIBIDO" ...


JC PATRÃO / ANA P.

(RE)-INVENTO...

(RE)-INVENTO ...

Todos os dias
Reinvento...
Para que possas partir...
Faço da Mentira
a Verdade...
Despindo a cruel saudade..
Nunca te vejo sair...

E
mentindo-me ....

Reinvento-te! ...
Faço do teu beijo
acaricia
nas manhãs ao acordar ...

Faço Amor nas escadas ...
Façanhas que soubemos
encontrar ...

Não falo! ...
... quero escutar! ...

Viajo no silêncio...
Dialogo...
que gritamos sem nunca falar...

Carrego a tua sombra....
Na penumbra
do eterno gostar ...

Reinvento-te!

Para Nunca, te DEIXAR! ...


ANA P.