21 fevereiro, 2011

CARTAS AO VENTO ...

Calmamente no recanto, do meu canto. Escrevo designadamente para todos que "AMO", que me invadem o pensamento. Neste silêncio pesponto verdades. Onde procuro justificar as ausências...
Sinto tanto a vossa falta! ... No meio do meu Mundo sinto-me, à deriva... Justificar, para que não doa... Justificar, todo este gostar.
Como se fosse um trago, que não consigo tragar. Há lágrimas perdidas, que beijam meus lábios a soluçar... São ventos que vos transportam, para que vos possa beijar ... Entre dunas esculpidas, mistérios que não sei decifrar. Não lhes chamo tormentos, isso não lhes posso chamar. Apenas medos, verdades que não se podem camuflar... Hoje, uma louca saudade de vos querer abraçar. A saudade e o medo, mistérios por soletrar. Dizem a falta que sinto, quando não vos posso olhar. É uma saudade boa. Tormento que não morre, que veio para ficar!
São sentimentos que me ensinam a mudar ... Hoje, abro janelas. Deixo o vento passar.
Adormeço a Alma, para que vos possa contar, segredos que aprendi, simplesmente por gostar. Nos medos que sinto nas verdades, já vividas e outros que ainda virão ...
As palavras desnudadas, com uma caneta na mão, sentimentos lavrados no espaço do meu coração.
Descendo nas lágrimas, que vos resgatam num tempo, em que estar sozinha é pura ilusão ...
Quando vos tenho, na "Muralha" do meu Coração...
Revejo-vos nos dias, que a tristeza teima em querer assombrar-me ... Não deixo, não deixo ...
E
numa lágrima, vos beijo ....
Adoro-vos! ... Sem que vos possa olhar ...
São
a água salgada, do meu Eterno Mar ...
Sinto-me tão grata, pelas lágrimas que tenho para vos lembrar ... "AMIGOS"(AS)...
CERTEZAS DO MEU GOSTAR!

Carinhosamente

ANA P.

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