20 maio, 2011

UM SOL NO ANZOL ...

UM SOL NO ANZOL ...

Fui a trás das
Arestas do meu Sol ...
Desesperadamente procuro a tua voz
no amargo silêncio corrosivo ...
Uma
Fulminante aflição,
desassossega a longa ausência ...
Na mente
Rebusco vezes sem conta,
a memória ...
O subconsciente
que te devolve para mim ...
Livres ...
Juntos...
Nesta loucura hilariante
desfaleço nos teus braços
no conforto dos abraços
que ficaram, por se dar ...
Sonhar de olhos abertos
tanto desejar ...
Um conforto tão seguro
que me sinto levitar ...
Impulso
que não me deixa rastejar ...
O motivo da
verdade que não posso calar ...
Resistentes,
Segredos, bouquet de rosas de
fragilizado veludo ...
Heranças rubras,
de tintas vermelhas derramadas ...
Fracos de perfume ...
Odores de
Lembranças de um passado ...
Palestras de sedução, ensaios de vidas
na longa
Metragem de um filme mudo ...
Não se ouve ...
Mas diz tudo ...
Aqui serei ....
A mendiga no tempo, dizendo ...
Amo-te ! ...
Ensaio vezes sem fim ...
Para que te sinta voltar
No vendaval dos meus ventos
foste sempre, o dos melhores Momentos ...
Tatuados em mim ..
O espaço vazio, preenchido
Na oração, devoção
do terço que rezei ...
De
Queixo caído, de joelhos sentada...
Sinal de perdão ...
A liturgia de pecados melados ...
Por nós amordaçados, no oco silêncio ...
O
terço que guardo nas mãos ...
...
Anseios que
Migram
no voo de um simples coração
Que estilhaçado, não deixa de sentir ...
Puzzle de emoção
de tudo o que escrevo
que me rasga o peito ...
O
maior do sentir ...
As
asas, dos meus voos ...
Os
ventos do meu sonhar ...
Aquela
estrela sem brilho
que eu sei encontrar ...
Aquele
castigo que eu não sei
mitigar ...
Sem tempo ...
Sem horas ...
Arestas do sol
que nunca deixaram de brilhar ...
Mas
que nunca voltarei a ter ...
A felicidade presa

No
Anzol ...

ANA P.

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