Teimosa
Meu Mar de Canela... O mar visto pela íris dos meus olhos. Cores e aromas de essências, que me fazem ser Mulher, Mãe a Amiga nos dias de hoje... Partilhar o que me vai na alma, encontros, desencontros, uma maré do dia que me agita e faz de mim o ser humano que sou hoje... Nunca serei perfeita, mas também não procuro perfeição, procuro equilíbrio entre o meu ser e a razão... Qual a palavra que mais gosto de ouvir?! .... MÃE ! MÃE !.... SEM DÚVIDA.... Ana P.
30 maio, 2011
OCULTAR A LUZ ...
Teimosa
ESSÊNCIAS DE INFÂNCIA ...
29 maio, 2011
PERFIL DE MULHER ...
PERFIL DE MULHER ...
26 maio, 2011
CARTAS AO VENTO ...
25 maio, 2011
DOCE EMENTA ...
PASSOS ...
24 maio, 2011
CARTAS AO VENTO ...
A ausência das palavras, sente-se no coração.
Adoro-te! ...
Carinhosamente
Ana P.
(Por vezes o valor das palavras, não está na imensidão do que se escreve....mas sim no valor que tão poucas palavras nos possam dizer...)
ESSÊNCIAS DE NÓS ...
Amotinados em revolta…
Gritos abafados…
Asfixia que nos olha,
em silêncio…
Corrupio de aromas que se soltam…
A guilhotina ,
que nos condena…
Subtileza cândida trancada…
Que não ousamos dividir…
Na simples liderança de SER…
ESSÊNCIAS definidas…
Bálsamos que aliviam…
O
unguento perfumado dos nossos corpos…
No fio desta navalha...
Onde nos sentamos...
O sorriso plasmado...
Quando nela sangramos...
Bastardos, de quem nos censura...
Somos um vírus nascido...
Na nossa cura...
Olhamos para trás...
E...
Vemo-nos seguindo em frente...
Nas ESSÊNCIAS,
do nosso próprio rasto...
Aromas de Ópio,
num campo de papoilas….
Que agitam o sangue que nos corre nas veias…
Coram obscenidades dos pensamentos…
Mascaram de rubro o íntimo do SER…
Ávidos de prazer…
Que não sabemos ocultar…
ESSÊNCIAS servidas,
No cálice da vida…
Embriaguez que se nota na nossa tez…
Somos o fumo...
De nossos sonhos queimados...
Somos as brumas...
De nossas noites estafadas...
Epítetos...
De desejos consagrados...
Apenas um tomo...
De
nossa colecção inacabada...
Apenas um gomo...
De citrino acetinado...
Talvez um doce travo...
Te nossa auréola consumada...
Corpos incinerados…
Partículas de cinza…
Suspensas no ar…
Do pó viemos e vamos voltar…
ESSÊNCIAS…
de
Nós…
Opostas, que se encontram...
No ritmo aglutinado...
Em cada silêncio exacerbado...
De gotas que se soltam...
Num único coração amotinado,
que deixa de bater...
Quando a vida por nós passa...
Após destino que desenlaça,
de um Tempo que não pára de correr…
mas…
…FOMOS…
E ficam de nós, as…
… ESSÊNCIAS...
Ana P. / J.C. PATRÃO DarkRainboW
DOUTRINA DE TI ...
Cabisbaixa…
Sinto a tua falta…
Engano os meus sentidos…
Liberto-me no pensamento…
Vasto domínio…
Profundos sentimentos…
Perdida na timidez do teu olhar…
Meretriz de meu prazer…
Onde falo dialecto…
Rezo por ti…
Dedico-te minhas preces…
Evoco à lembrança…
teu olhar…
Teu jeito doce de menino…
No vivaz…
Da tua vida…
Desejos ardentes…
Renovados…
Princípios…
Necessários…
Chamas ardentes …
Veemência de paixão…
Crucifixo luminoso de meu...
Coração....
Terço que rezo...
Entre minhas “Mãos”...
Doutrina
Pregada em tua
Erudição….
Ana P.
DEDICO-TE O MEU OLHAR ...
Hoje dedico-te
O meu olhar…
Consagro-te este momento
Preso nas malhas do pensamento…
Construindo a minha rede…
Uma trama…
Conspiração…
carinho do meu coração…
Hoje serei…
O moliceiro…
Que faz da minha escrita
O moliço…
O afago…
A meiguice que esconde
tristeza suave…
A carícia perdida…
A fuga dos sentidos…
O arrebatamento da alma…
Veemência gentil…
Hoje usei
O ímpeto
das palavras...
O Impulso irreverente...
A agressividade agridoce
A medida correcta
O agitar subtil
Borbulhar…
Ergo…
meu cálice
E degluto contigo…
Presenteio-te…
Neste teu dia, com a “Quimera”
das palavras…
Carinhosamente
Ana P.
22/03/10
CATIVO ...
DISPERSOS ....
FUGA ...
NO AZUL DO TEU CÉU ...
DOPA-ME ...
Com o narcótico
Do teu desejo...
Deixa-me ser
a traficante...
Faz-me sentir deslizar
verticalmente…
Brilho escaldante…
Neste chão partilhado…
Faz de mim,
negócio dos sentidos...
Intentos de juízo...
Desígnios mútuos...
Plangente ruidosa...
Corrente carcereira,
que delimita o horizonte...
Abençoada prisioneira,
dum estigma que te perdoei...
Ser binário que não ama...
Serenidade matemática...
Néctar de penugem…
Que aflora tua boca…
O Futuro... O destino...
Num só...
Um aroma...
Um incenso ...
Um desígnio imenso…
Em que me apodero de alguém…
E vislumbro…
A vista abrangente de um pôr do sol...
A mistura terrena entre o céu e a terra...
A melodia que não morre...
Sobe as cinzas da paixão...
Em tábuas húmidas...
Perdidas na areia...
Em que nos sentamos,
outrora…
E devoramos nosso coração…
A cor rubra que te corre nas veias...
Estimula a pulsação...
A arte sôfrega e impaciente...
Dos desejos ardentes...
Euforia de cor transformada...
É nossa tempestade,
de ventos frios e quentes
O apetite voraz...
Que te sorve em cada aspiração...
Absorvendo o teu ar...
Inspiração...
Numa fotografia apagada...
Que tenta surgir...
Na memória…
Da intenção…
O impulso dos movimentos...
Respirar...
A morfina ...
O círculo de nosso jogo…
Uma gargalhada que perdemos no ar...
Se vires entristecer meu olhar …
Aproxima-te…
e…
Dopa-me...
Ana P. / J.C. PATRÃO ♪ÐลяЌ♪™
BEIJA-FLOR ...
BEIJA-FLOR ...
Hoje
faltam-me as palavras...
Falta
o silêncio exacto...
Para entoar o meu cântico...
Ontem…
Faltaram-me tuas introspecções...
Gritos desarmados…
Teus idiomas conjugados…
Hoje
envio-te...
Um beija-flor...
Estandarte do meu Amor...
Envio-te um carinho...
No bico do passarinho...
Ontem
Recebi…
Um ninho de amor…
Caído de um ramo seco…
Encontrado em meu caminho…
Hoje usei suas asas
que
Envolveram tua silhueta...
Galanteio-te com suavidade...
Cada movimento ...
Carícias...
Ontem voei sem asas
Flutuei na verdade...
Deixei-me cair do tormento…
Defendi-me com perícia…
Demonstro-te afecto...
Atenuo a carência...
De não estares presente...
Sinais do tempo...
Eloquências da memória...
Que não calam...
Reveladas com audácia...
Sentido intelecto…
Abafado na ausência...
Derrota da vitória...
Sombra que não se cala…
Plumas de falácia…
No colibri enviado...
Onde está cativo
meu espírito...
Prisioneiro em mim...
Num primeiro passo…
Numa última dança…
Num reflexo carmim…
Sequências jogadas...
Em cada promessa escrita...
Em cada capricho meu...
Que timbra a fantasia...
Pinto-me de vermelho
Imito um insecto…
Picadas em teu corpo…
Audaz… indiscreto…
Desapareço na ventania…
Com azul-celeste do céu...
No furtar de um beijo
No seu ultimo raiar índigo
Escondida em meu abrigo…
Num perpétuo fulgor…
Num bico
Que podia ser o meu....
Beija-Flor...
Ana P. /J.C. PATRÃO ♪ÐลяЌ♪™
23 maio, 2011
PÓ ...
Labaredas Intensas
Inflamam meu corpo
Exaltando os sentidos....
Evocando seus nomes
Na lembrança ...
Presentes de desejos...
De outrora...
O veludo incendiário
Revolucionário...
o sangue na guelra...
Que teimam sorver de mim...
lentamente
Pedaços teus ...
Do tempo que
Foras meu...
A cobiça do desejar
Que inflama e atenua
a ingenuidade da beleza desnudada...
O côncavo e o convexo
O encaixe perfeito ...
A caixa de Música de dois corpos num só...
O clamor sussurrado...
No âmago do íntimo...
As chamas que ressuscitam
A rebeldia escondida
A braveza fidedigna
Que das cinzas
Seremos apenas...
Pó...
Ana P.
NÉVOA DOCE ...
em que agias com força e elegância...
bandeira rasgada
com o sorriso da esperança...
lembra-te do tempo,
em que observavas um simples oceano...
azul de sangue...
nuance escarlate...
castanho chocolate...
negro ou colorido
de desejo...
Nossa arte...
Toque de um beijo...
Toada antiga...
Lembra-te de quando o teu céu,
caído em teus pés,
cachoeira que
chorava sem expectativas...
Falsas promessas...
Chave com que ligas
a tua ignição...
A chuva descida
num favo de mel,
sem o aroma de fel...
Era apenas uma gota de água doce,
que te hidrata a pele...
Unguento
perfumado...
O símbolo do amor,
linha recta que,
poderia até ser um simples quadrado...
Que adjectivos são necessários
para o medo que sentias no nevoeiro?
Que te abracem a alma...
Te conforte o corpo...
Lembra-te do contrato sem regras...
Da invisível sentença...
Sem palavras...
Que escreveste na areia...
Que acariciamos
com a minha mão...
Com a tua mão...
Lembra-te...
Do olhar...
Do nevoeiro denso...
Que dos restos,
de uma janela quebrada...
Negros vultos,
podem juntar peças...
Puzzles...
Que formem um poema vermelho...
Esquecido no tempo
Lembra-te...
Ana P. / J.C. PATRÃO ♪ÐลяЌ♪™
DESILUSÃO INTEMPORAL ...
Eterno
Aroma de odor
Do acto de paixão
A devoção mística e profana
Corrompida nas entranhas
Âmago, íntimo do ser…
A míngua do tempo
Desengano que não muda
***
Entristecer que satura
Coração que perdura
Vasto domínio do ser
Que contorce o meu tronco
Limalhas de gelo a derreter
É isto que aprendo?
Que me faz crescer?
***
É ausência próxima
O respeito intemporal
Sentir a razão que educa a Alma
Que não desvanece no Tempo
Leigo que estuda
A vida na palma da Mão!
É isto que aprendo
Que me faz crescer….
Aromas que ficam na desilusão
***
É intempérie distante...
Perfume permanente...
Um abraço fugaz...
Que dura para sempre...
Que me enlaça na bruma...
De todas as manhãs...
***
Glamour de um beijo
Essências perdidas
Na subtileza dos corpos
Duas almas rendidas
À desilusão do adeus
À desilusão do beijo
Ao arrebatamento do espírito
Na existência do ser
No saber crescer
No querer aprender…
O trago amargo
da Desilusão Intemporal de um momento…
***
Desde sempre te conheci…
Ao longo de infinito Tempo me desiludi…
Existes assim para além de tudo
Que até hoje entendi…
Sorria por te sentir
Do outro lado deste vale…
Sem saber porque era…
Sem saber porque existi…
Eras brisa perfumada
Em cada momento que numa folha vazia escrevi
Ana P. / J.C PATRÃO DarkRainbow
CHUVA DE PRATA ...
Que toca meu guarda-chuva negro
Com a clarividência dum peregrino
Leve sopro de arcanjo
Eleva sua cúpula ao divino
***
No cume do meu zimbório
Afago o som divino
Que toca no manto negro
Procurando lanternins
***
Sinto teus limites
Na palma da mão nua
São nuvens de querubins
Sem peso na balança do tempo
Nem na ilusão que é tua...
***
Como néctar saciando
A sede fecunda do teu olhar
Que se perde de amor
Se rende ao desejo
No meu corpo de mulher
Espiral que me faz amar
Chuva de prata para me acalmar
***
Chuva de ti
Que absorvo em mim
Meu suor que se esvai
Em teu peito floreado
Meu olhar que te prende
Meu muro que cai
Meu ciúme abismado
***
Síntese perfeita
Acre tentação
Sedução convexa
Mistérios desvendados
Cultos sagrados
Clarividência desejada
Brisa de arcanjo
Deleito de paixão
Na palma da minha mão...
Ana P./ J.C. PATRÃO DarkRainbow
22 maio, 2011
CARTAS AO VENTO...
Escrevo ao sol, sobe a colina da minha luz ...
Guardo-te no meu livro de borboletas,
mesclado com as minhas palavras ...
Sol ...
Porque se escolhe caminho mais longo, não quer dizer que não se chegue...
Hoje sou a paisagem, simplesmente desconhecida ...
Sentada, escrevo na colina do meu carinho, olhando a planície do horizonte no colorido sedutor das cores fogo.
Basta-me olhar, fazer uma sequência desta beleza que me é servida de bandeja.
A grandeza da mãe natureza ...
Meus olhos são espectros de luz, prismas de um sol que verte seus raios nos lábios salgados do mar ...
Perdida, acalmei a alma no toque aveludado do beijo no mar salgado ... Pressenti a falta, o espaço vazio tão repleto de ti ...
Por alguma razão, ainda escuto a tua voz....
Mesmo sem te ver, relembro o sorriso atrevido, que te rasgava o olhar, que tantas vezes te ouvi descrever ....
O mesmo que te encobria os olhos, fazia-os desaparecer do teu rosto...
Onde o teu sorrir falava mais alto, via mais longe ...
No topo de uma montanha no pico de icebergue ...
Relembro, relembro, vezes sem contar ...
Quando fecho os olhos, não é para deixar de ver.
É para alcançar ...
É como aguçar os sentidos, adormecer nas pétalas de Rosas, no perfumado odor devorador, do incenso que emanas ...
Vejo, a fumaça branca do incenso que me abraça, murmura confidências à alma, que sente e pressente, acalma-a ...
Exala o tónico, que me refresca a pele ...
Devolvendo-me a liberdade ... de cada capricho.
Submersa nesta ausência, engolida na saudade desfolho as memórias de lembranças de pedaços meus, que me dão vida ...
Fomentam o valor da amizade e o paralelo de vidas que se cruzam. Há mercê de um mar de inconstantes marés ...
A vida é uma maresia que nos faculta o espaço, o momento e as horas....
O espaço que fica sempre, mesmo depois ....
O momento, que nasce ou pode morrer ...
E as horas, o tempo que não podemos parar, mas que nos faz sonhar ...
Sonhar é acreditar ....
Eu acredito!
Acredito, que ainda haverá muito para aprender ...
Acredito, que a vida é muito mais que sonhar ...
Acredito, que em cada maré, há sempre o aroma da maresia ...
Acredito ...
Nas cores desta paisagem, no momento e nas horas.
No espaço vazio tão cheio de ti...
Acredito puramente porque gosto ...
Porque me faz falta ...
Porque o espaço vazio é meu ...
E está repleto da tua luz ...
De
borboletas bailarinas, que nos AMAM e SEDUZEM ...
Carinhosamente
ANA P.
O TEU OLHAR ...
21 maio, 2011
INOCENTEMENTE ...
Inocente ...
A chuva que nos molha
o dia que persegue a noite
as nuvens que tapam o sol ...
Inocente ...
O chilrear das aves
o fogo que arde ser se ver ...
Inocentes
Os Poetas
que vivos, não sabemos escutar ...
Inocentes quando
Mortos, lhes pedimos para falar ...
Inocente ...
O que têm olhos e não sabe Observar
o que ouve e não sabe Escutar
o que fala e não sabe o Porquê
o que têm mãos e não sabe Agarrar
o que têm coração e não sabe Sentir
Inocente
O que Nada têm
Mas sabe, SORRIR ! ...
ANA P.
20 maio, 2011
UM SOL NO ANZOL ...
19 maio, 2011
CARTAS AO VENTO...
Analgésico ...
O que escrevo e partilho
em tons nem sempre coloridos ...
Cinzentos dias, de lágrimas secas ...
mas .... que não deixam de ser meus.
Ou
um pequeno relato dos teus ...
( Família ... )
Em dias cinzentos, sinto claramente a tristeza.
Hoje é um desses dias, sabotador das cores que habitualmente existem no arco-íris do meu olhar..
Este silêncio perturbador, que perdura no olhar que deixou de falar.
Grandes os momentos que ouvia dizer, "amo-te"!
É tudo tão estranho, que acabam sempre por não ficar.
Estranha forma de me Amar ... quando não o podes gritar...
Subir as colinas do vento, esticar as asas e voar...
Estranho, que mo digas tantas vezes.Quando não és livre para o fazer ....
Não sei o que me falta entender?!! ...
Se sou louca em te perder ...
O justa por respeitar. A verdade que não se pode deturpar. A realidade dos teus dias que queres camuflar ...
Deixei de ser a luz, quando não quis aceitar. Passei a ser desilusão, de alguém que me diz amar...
A "mar" e a tantos ventos, Camões fez dos tormentos, Lusíadas para partilhar ...
Nós dois a poesia ... Um forma livre, nunca vazia de falar ... Já que no vento, não podes voar ...
Emanas tormentos, na dor ... de não me encontrares. ..
Fui ...
deixei o teu presente ...
Migrei para o teu passado ...
No futuro lençóis brancos de saudade ...
Sossega na família dizes ser feliz ... Que melhor não podes pedir ...
Tens tudo. Nada te deve faltar...
Não entendo porque devia ficar....
Explica que não consigo sentir ... Nem quero entender o que me possas pedir ...
Entendes, agora o meu partir?! ...
Há coisas, que uma mulher não gosta de ouvir, sentir e de dizer ...
Porque sou Mulher! ... É quanto basta, para te dizer, Não! ..
Porque sou, Mãe! ... e tu és Pai ...
Porque a verdade do meu Ser, é muito mais do que aquilo que tu julgavas ver, conhecer ...
De tão perto, mas tão longe ...
Revoltado, irado comigo
derramas a maré negra sobre o meu mar, fúria dos teus ventos ... levou-me para longe,de alguém que me disse vezes sem conta, AMAR! ...
Tapas-te a luz do meu sol, enclausuras-te o luar ...
Tantas lágrimas perdidas, no salgado meu mar ... Não se escutam gaivotas ... partiram, mas hão-de voltar ...
Assim que acalme a tempestade ... Poderei ouvi-las cantar...
Vê-las bailar no meu céu azul imenso mar ... mar ... mar ...
Que não me cansa, alenta, alimenta a tristeza que me corre nas veias, solta lágrimas em grãos de areia, ouro do meu silêncio...
Extenso e tórrido deserto, nicho das amarguras que me fortalecem, dunas num corpo de mulher, sorvidas pelo afago de um sol, que lhe lambe as feridas ...
Oásis de verdes de palmeiras, sombras com vida do que que sou, e serei ...
Não escondo a tristeza, olho o céu de nuvens dóceis, prontas para beijar ... perfumo-me com a maresia, aguardando marés .... escutando o murmurante frescura do vento, que desfolha meu livro apressado ...
E
coloca um ponto final, no Passado ...
Muda de paragrafo ... no Presente ...
Relembrando com ternura, essa estranha forma de me Amar... no Futuro!
Da nossa história que acabamos sempre por contar, estranhamente ...
Carinhosamente
ANA P.