23 março, 2011

EVOCAR ...

EVOCAR ...

Confusa ...

Convoco os Deuses ...
Sento-os à minha mesa ...
A minha " Távola Redonda " ...
Na pedra
lanço a ira ...
Como um prenúncio ...
Evoco-te!
Galanteio-te ...

Cortesias sem fim ...

Teço no brilho,
dos meus olhos ...
Encantamento enamorado ...
Emerjo ...
No meu lago de marfim ...
Nascente do meu amor ...
Bordada
no florescer de rubros, Momentos! ...
Sabedoria leiga
em folhas caducas,
levadas pelo vento ...

Cartas
que leio, prudências nossas ...
Simbiose
de razão e ciência ...

EXISTÊNCIA ...

Que afasta a demência ...
A cegueira confusa ...
Da minha fúria ...

Chamo-te, a mim ...

Meu
antro de perdição ...
Masmorra de mel ...
Favo da eloquência da luxúria ...
Na mimice consentida ...
Em
nós desnudada ...
Trovões, que rasgam o céu ...
Faíscas ...
Dilacerando entranhas do nosso amor ...

Em cada rugir do silêncio ...
Na telepatia, calma ...

O
N
D
E,

T
E

EVOCO!


ANA P.

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