22 março, 2011

CARTAS AO VENTO...

CARTAS AO VENTO ...
17/03/11


Um tempo que digo, ser meu! ...

Hoje sinto, uma estranha vontade de falar de exprimir pensamentos, que se soltam em mãos como o dom das palavras.
Uma conversa amena que perscruta minuciosamente o silêncio. Que instiga o eco vazio que sinto, numa sensibilidade consciente, pressentida. Um agri-doce corrosivo onde, a erosão de um tempo invisível , faz parte de um universo demasiado grandioso, numa percepção que fingimos não entender. Divagando no imprevisto do tempo, em que o velhinho relógio nunca pára. Somos meros peões, num jogo que se prolonga, sem que possamos saber exactamente, quanto tempo nos foi concedido.
Será que o amanhã, virá?!! ...
Passamos parte da vida a repartirmos-nos. Queremos ser o tudo e o nada. que nem damos conta, daquele segundo que poderia ter feito toda a diferença. Aquele em que deixamos de ver, sentir e de dizer.
A recusa de olhar e dizer que existe um arco-íris cinzento, que as palavras podem ser vendavais onde a fúria e a raiva existem ... Que somos, somente comuns mortais!
Que teremos um fim tão efémero, como o cheiro da terra batida, pelas primeiras chuvas de uma estação, que o tempo faz questão de não deixar para trás.
Tão eterno! Imortal! ...
O primor de obras primas com que somos presenteados.
Verão, Primavera, Outono, Inverno as horas os dias cada segundo que não soubemos apreciar.
Num tempo que veio para ficar, o qual tantas vezes ignoramos. Nem damos conta ...
Incertezas que se calam no meu silêncio mas que o subconsciente influência. Numa consciência que Têm a capacidade de ver a razão, num comportamento que ajusto correctamente, a um tempo que digo ser, MEU ! ...

ANA P.

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