29 junho, 2011

ETERNAMENTE MORTAL ...

ETERNAMENTE MORTAL ...

TU! ...

Porque não dizes, quem sou?!
O que quero...
para onde vou ?!! ...

Sentei-me no teu colo solidão ...

Fiz do meu medo
o cavaquinho de percussão ...
Escutei
batimentos, fervilhando
na
cápsula de fulminantes sentires ....

Onde mora um coração ...
Que
em desacatos com a mente
faz preces de lágrimas, Meu pranto! ...

Chorado
a alma, desatina ...
Sentida
e amuada, não se dá por vencida ...
Aprofunda
mais as feridas ...
...

Tu! ...

Que colo não negas,
embalas-me contra o peito
E eu construo sonhos
em sonos quase perfeitos ...

Deixa,
que se abram as portas
e se construam janelas ...

Deixa,
de molestar o medo
que faz de mim, a eterna Criança ...
Num corpo
que apenas cresceu...
Onde
continuo a ser, Eu! ...

Momentos
que
caminham na Eternidade! ...
O
espelho em que me vejo ...
em
nosso beijo, MORTAL! ...

SAUDADES! ...

ANA P.

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