06 junho, 2011

SOU CÚMPLICE! ...


SOU CÚMPLICE! ...

A
cumplicidade da mente
é
o que me endireita o corpo ...
Quantas vezes me apetece
atirar ao chão ...
Apetece-me ser uma chuva torrencial
a força de um grande vendaval ...
Destruidora ...
a eminencia de um perigo
sem horas ...
sem obstáculos, sem fronteiras ...
O
grito armado, que não se ouve
O
silêncio caprichoso, do silêncio ...
....
Quantas vezes desejei ser invisível?! ...
Quantas vezes desejei nunca sonhar?!!
Quantas vezes viva, morro em cada segundo que passa ...
Quantas vezes sorrindo, afogo as lágrimas dentro de mim?! ...
Quantos saltos no abismo, já dei??!
O gume no precipício, do tempo...
Que chamo de meu...
Penso ironicamente poder controlar ...
O poder da Mente...
A
mão invisível, que posso chamar de minha ...
Só minha ...
O anjo, protector ...
Meu único senhor!...
Quantas vezes quis saltar,
e me faltou a coragem?!!
Outras mais quisera, e não fui capaz...
Morri de medo!!! ...
Medo...
De me sentir insignificante ...
De não ser justa, de me tornar ridiculamente egoísta ...
Medo, por amar ...
Medo, a razão da minha mente ...
O equilíbrio de tudo, que sou capaz de fazer ...
Uma cumplicidade
racional de Ser, que não gostaria de perder ...
Incerta ...
Que se partilha nas horas ...
Crescer ...
Aprender ...
Nas escarpas da Vida
onde não pedi para Nascer ...
Tornado-me cúmplice
em cada momento
nos elementos que vagueiam
no Universo da Mente ...
Na minha,
CUMPLICIDADE! ...


ANA P.


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