02 junho, 2011

MORNA NO EQUADOR DE UM OLHAR ...

MORNA NO EQUADOR
DE UM OLHAR ...

Plumas brancas silenciosas
descem no equilíbrio tangente ...
Separadas por hemisférios
metade frio,
metade quente ...
Dançando,
movimentos de saudade ...
Meridianos
Massa massiva dos corpos
de formas robustas
que nos prendem o olhar
que nunca vieram para ficar...
Partir! ...
Mirar-te! ...
Ausência ...
A
fé no horizonte
a grandeza no cume da montanha ...
Acreditar
na planície do seco agreste
terreno de barro, quebrado ...
Esponja devoradora,
do
pingar das primeiras chuvas ...
Terra
cota vermelha,
fragrâncias do ventre da terra
odor das brisas madrugadoras ,
servidas no sabor quente do café da manhã ...
Remexer
do açúcar, tilintar da colher ...
Aromas
que me fazem render...
No
cheiro das plumas que batem no rosto ...
Suavemente
dóceis com glamour
bouquet de rosas ...
Dividir de corações
que se completam
mesmo que o amor os esmurre, serão fiéis ...
Assinaturas lacradas na invisível mente,
que omite...
Mira ...
O
canto de uma Morna...
que nos
devolve ás origens
o romantismo solto, intoxicante ...
DO AMOR ...

Amor à terra ...
no equador dos nossos olhos ...
Que partiram mas que nunca chegaram ...
Ficaram lá ...

Equador! ...
...
ANA P.

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