10 junho, 2011

TULE DA MEMÓRIA ...

TULE DA MEMÓRIA ...

Porque
me derrotas nas horas
em me sinto morrer ...
Nas horas que gostaria
simplesmente de esquecer ...
Horas no meu corpo
absorto no chão ...
Um peso uma lápide
onde jaz o coração ...
O negro veludo
esconde a face, revoltosa
Uma fechadura a tranca na porta ...
De
escura madeira de ramo de azinheira ...
Serei feiticeira?!! ...
Que escondo de mim?!!
Rosas de gelo
num celeste jardim...
Uma agonia,
a chuva acida tão fria ...
Manhãs com neve...
O meu silêncio
na Alma vazia...
Diz que sofria!! ...
Sofria o desalento
de não sentir enredos dos ventos ...
Elos
que são correntes,
aprisionados momentos
de laços soltos
na ala vazia, a cadeira gemia ...
Era
vão, tudo o que sentia...
Nem estou certa se via ...
Ai, se algum dia ....
as ruínas da tua vitória ...
pudessem contar ...
Que são a pedras do meu castelo
que vieram para ficar...
Que nem ousem
sequer tentar ...
São os alicerces que me irão
levantar ...
Já,
não oiço os Ventos...
nem conto a História
pedaços que ficaram
gravados no tule sofrido
da sensatez de uma Memória ...

ANA P.

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