25 junho, 2011

OCULTA ALQUIMIA ...

OCULTA ALQUIMIA ...

Sempre foste alquimia,
Mosteiro da minha alma
as asas da mente que voa
segredos que se gritaram,
que não podemos escutar ...
O som das pedras
que deixamos
Rolar ...
A montanha de tez azul
que deixa as águas passar ...
Pedestal de silêncio
que protege o nosso
Livro Vermelho,
lapidado com lágrimas rubi ...
Aroma da profecia,
que tatuamos, assim ...
Em
cada página, A conquista
nos becos da madrugada
À nossa frente apenas...

Aquela estrada! ...
A
liberdade que não se esconde
no infinito do peito ...

Quantas horas partilhadas?! ...
Quantas horas por saber,
se são as sombras
das saudades que não se perderam,
nem nos deixaram esquecer ...
Dunas
moldando os corpos
em leitos de pedras brilhantes,...
O sorrir
de diamante ...
De
pinturas abstractas em
planícies de tom laranja
que mesclaram horizontes...
Telas
de solidão no vermelho coração ...
Manto
de poeira
a gravitar sobe chão....
Cinza de estilhaços
que nunca formam ilusão...
Rosas
de chumbo negro, derretidas
no calor desta paixão ...
Corações de veludo
na luz do luar ...
Tendências dos nossos verbos ...

SABER
AMAR !!...

Quanta chuva de prata,
deixamos o rosto beijar ?! ...

Quantas vezes em amor,
nos deixamos afogar?!!...

Quantos ventos traçados de
alento nosso mosto ...~

Quantas vezes falamos
e nada soubemos dizer ...
Promessas
sussurradas ao vento
que nunca chegaste a saber...

Filosofias de vidas ...
Que ocultaram o nosso querer...
A alquimia
que não nos deixou esquecer ...
Metáforas do tempo,
sem para tempo para se dizer ...

"AMO-TE!" ...


ANA P.

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