16 junho, 2011

PRESA NA ALMA ...

PRESA NA ALMA ...

Quisera limpar a alma
com lágrimas de solidão
mas a alma não se afoga
nas lágrimas do coração ...
Saudades que gritam meus olhos
fragrâncias que não têm perdão ...
Picos de rosas cravados
que aperto em minhas mãos...
A seiva deste meu sangue
que salpicou este chão ...
Pedaços de tinta rubra
o azul da minha paixão...
Limalha de ferro quente
solta nas cinzas de um vulcão ...
Caprichos de uma memória
sem tempo nem precisão...
VIAJANDO ...
À deriva nas palavras
em folhas brancas de luz
O terço que rezo em prosa
na melodia que nunca compus ...
Hoje, sou a clave!
Tu! Alma, minha luz...
A
amarra das horas
que sinto nada, ser ...
Horas
que passam a fio ...
Horas
calmas a desfalecer ...
...
Horas silenciosas,
que não se podem esquecer ...
Horas
que nos levam
sem nunca nos perder ...

Hoje, pedi clemência
ao tempo para ficar ...

Na
lágrima que relembra
o orgulho do meu, Mar ...
Que me faça sentir viva na
coerência nos sonhos
que nunca lhe pedi, para sonhar ...
SOU ...
Uma pena leve
que o vento veio embalar...
A lágrima salgada que beija
o salgado deste mar...
A
Tinta azul invisível ...
Memorias, que não deixaram chorar ...
Memorias, que guardo na ondulação
nas vagas de uma Alma por limpar ...


ANA P.

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