11 outubro, 2011

OBSCURA ALQUIMIA ...

OBSCURA ALQUIMIA ....

Perdidos
num Éden de pedra...
Perscrutam
O silêncio oco
que já
não vocabuliza
o chilrear dos pássaros ...
Sombras frias
de cinzas negros
entenebrecem a distância
dos caminhos percorridos ...
Estátuas nuas
de rostos entristecidos ...
Anjos ...
Cupidos ...
Inércia coordenadora da falta
de movimentos ...
Em
repouso absoluto
as
íntimas consciências ...

Na percepção
a intuição compreendida ....
Uma
cópula de desejos,
une
a escravidão de secretos
pecados ....

Viciantes ...

Cativa os murmúrios
de cada olhar ....
Sussurros
escondidos na mente ...
Com Alma ...
Satisfazem o pólen que gravita
em cada passo ...
Fecundos de abundante
glamour
que cristalizaram glaciares ...
Em
orbitas diferentes
partilham o espaço
numa terra, que erra
e gravita no cansaço ...
Petrifica as sombras
nas linhas rectas de cada compasso ...

No sentido hermético
no decalque dos passos ...
Alquimia obscura que seduz
mesmo sem, LUZ! ...


ANA P.

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