23 outubro, 2011

CHAVE ...

CHAVE ...

Dedicar-te-ei
as palavras
de mil significados
Onde
o florir exponha o derrame
colorido
da púrpura arte invisível
que
se aglomera nas folhas que
o tempo teima mastigar ...
Dissipando a teimosia
com que nos engole ...
Absorvendo
na gula imperfeita
a verdade de momentos
que retocam as imperfeições
do corpo ...
Que se
esconde em labirintos
envelhecidos ...
Onde
mente abre claustros
no pátio da razão...

Já não se fazem,
jus de palavras ...

Evadem-se os sonhos...

Conquistam-se vitórias ...

Prolongam-se raízes,
sem limites ...
Campos trigo, cevada e chicória ....
Fragrâncias
que condimentam iguarias
BELO,
Manjar de Deuses ...
O
vicioso pecado prevalece
na culpa
da escravatura da escrita invencível
no
grito silencioso, de boca fechada
Palavras, palavras ...

Palavras
na luz da escuridão que vence
não deixa dessecar,
a esperança ...
Elogia
o ego que te pertence
emana todo o verde da flora
que ilumina o arco-íris
em tua cruz ...
Elos
que não se abrem
não quebram
não mirram
Porque a chave
do cadeado
que as abre...

... ÉS, TU! ...

Rebelde ...
Solto nas minhas palavras.


Ana P.

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