01 abril, 2011

CARTAS AO VENTO...

CARTAS AO VENTO ...
01/03/11

Metáforas do coração ...
Nosso mar ...


Quando menos se espera, encontra-se um mar.
Um mar que nos faz sonhar com cores, domínio na vastidão do queremos acreditar.
E acreditar é muito mias que o sonhar, é a esperança que nos faz movimentar, ter vida, existir ...
É uma certeza que não era esperada ...
É a visita do luar quando cai sob, a bela madrugada ...
É sentir um abraço que nunca se chegou a dar ...
É muito mais do que tudo vos possa contar ...
É fazer parte do vosso mar ...
Preencher o espaço vazio, que a solidão quer submeter ...
É lá estar, quando esta faz questão de entrar e numa amena cavaqueira, senta-la à nossa beira, mostra-lhe que não estamos, sós ...
Que um espaço vão, é repleto de lembranças, de saudades que nos fazem reviver ...
Como uma chama que não se extingue ... Perdura no tempo, sem que este a possa apagar ...
... São mensagens de amor que nos mesclam o coração ...
Palavras que se soltam, quando a saudade passa pela porta da solidão ...

Porque não estamos imunes de gostar e nem estamos isentos de sentir ...
SENTIR é o melhor que nos define é uma erosão que nos coloca à prova, um areal que entra pelo nosso mar dentro ...
Embala e atordoa ...
Onde poisamos o manto dos aromas da maresia ...
É sentirmos-nos mais quente que o sol ...
Maiores que montanhas, mais rápidos que os rios ...
É sentir na boca o quente e o frio ...
Num arrepio que nos rasga a pele ... sentir ... as mãos que nos tocam, sem que as tenhamos visto ...
Cegar num instante ...
Calar a boca com um beijo, que nunca se chegou a dar ...

E nesta prosa fica o desejo de amar, das roupas que se espalham pelo chão ... e o querer que nunca fica por dizer, nas metáforas ditadas pelo coração ...

SEDUÇÃO! ...

A tentação que se rouba, no evitar de um beijo ...
Num sonho que não se acabou de sonhar ...

ACORDAR! ...

Uma vontade imensa de te encontrar ... completar o espaço vazio, onde passaste a morar ...

Comigo! ...

Carinhosamente


ANA P.

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