14 abril, 2011

CARTAS AO VENTO...

CARTAS AO VENTO ...

Menino do Mar ...

Quando todo o azul é pouco, para se definir um céu e um mar.
E o lilás não deixa de ser muito mais do que um sonho, que não se espera ... acontece!
Um mar que visita as portas do teu castelo de areia, domínio imperial de cada um dos sentidos.
A genuinidade que fascina, nos encantos de histórias que de certeza, já se ouviram contar.
Falar do homem é fácil.
A conotação que se pode aplicar fica sempre, sob o olhar atento da mente, um relacionamento abstracto que quantifica e qualifica o ser...
O ser, que existe ou o ser, com que se sonha...
Ou apenas, Ser! ...
Sonhar, é uma forma de acometer um colorido que não nos deixa ruir.
Quimeras de criança, num adulto que o tempo obriga a crescer ...
Vivendo ...
E contar, são as cifras das palavras, com que podemos sonhar.
São gestos solenes, partituras de musicas na pauta, que só o coração sabe expressar.
UM OLHAR! ...
Momentos que nos pedem para ficar,memórias, lembranças soltas na bonança da íris ...
Sentir! ...
Sentir com as mãos ...
sentir na pele ...
sentir o coração que faz disparar, o ruído do silêncio que existe em nós.
Hoje ...
Escrevo para falar, o que a voz não consegue soletrar. Palavras, delatadas nas cores das fragrâncias do meu mar ...
MAR de Azul, nos limites de um céu atrevido, beijando-o sofregamente no perder de cada horizonte sedutor ...
Em cores ... Coloridas bolas de sabão ...
A maresia resgata a forma mais pura de gostar ... Liberdades sem muros, sem fronteiras, andorinhas, sem eiras nem beiras ...
Cata-ventos, murmúrios que vão nos ventos ...
Não sei porque me perdi, aqui neste mar ...
Não sei se é real, se faz parte de mim ...
Não sei se são partículas soltas, que me chamam ...
Só sei que são sequências na ponta dos dedos, flashes com que a memória me presenteia ...
São meus, nada mais! ...
A doçura no olhar, a luz no sorriso que me leva, além do mar ...
CANELA a especiaria que me polvilha de aromas de terra, flores de lilás, meu eterno e doce feminino ...
Não sei o que procuro, se é que procuro ...
Não sei porque estou aqui, a procurar nas palavras que encontro dentro de mim, vestígios de ti! ...
Para te contar que só tu, conseguiste alcançar, trilhar os caminhos que acabaram por ficar, nas conchas que encontras ...
Em ondas, procuras bailar ... como "Neptuno", senhor do mar ...
Não partes! ...
Fazes questão de ficar, preso no tempo, que teima em levar-te.
Não abres mão ...
Acabas sempre por ganhar a disputa, que o tempo teima em conquistar ...
Respiras-me em cada respirar, não sabes se sonhas ou se te espera um acordar ...
Tu, és o menino brincando na areia, construindo castelos na beira do mar ...
Eu, sou todo o azul que te abraça, na pura graça de Menino do Mar ...

Carinhosamente ...

ANA P.

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