"
- Mãe! ...
Sei que não encontrarei palavras, que sejam maiores que todos os abraços, que me dedicaste ...
E as minhas verdades, são lágrimas que por mim choraste.
Há dias, que desejava ser de novo a pequenina.
Gostava ver-te chegar, e dar colo a essa menina. ...
Mil vezes fechei os olhos para não te ver partir, queria que ficasses para te ver sorrir....
Quantas horas partilhadas na janela debruçada. Imaginando-te no fundo da nossa rua ...
Quantos passos ouvi, quantos não quisera contar, no silêncio dos segundos quando me vinhas buscar ...
Mas quando me sentia só, o vento trazia-me tua voz. E assim embalava as horas ...
Sabia, que estavas a chegar ...
Depois de um dia de trabalho, ainda tinhas mãos para me agarrar! ...
...
Hoje aqui! ...
Nunca serei perfeita, mas também nunca procurei a perfeição. Procuro o equilíbrio entre o que sou e a razão.
Obrigada! ...
- Qual é a palavra que mais gosto de ouvir?! ...
- MÃE! MÃE! ...
Sem dúvida! " ...
Ana P.
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