22 maio, 2012

CARTAS AO VENTO 22/05/2012


CARTAS AO VENTO 22/05/2012 


" Existem clichés...
  Que
  Marcam a diferença com apenas um gesto.
  Porto-seguro das palavras que não sabem falar "... 



Necessitava de um abraço! ...

Aqui, sentada no meu canto olho, todas as partituras das palavras silenciosas.
Um livro aberto, paisagens intocáveis de cores virgens. 
Simbiose do espectro de emoções que imanam o magnetismo com que vêem os meus olhos. 
No rodapé pétalas vermelhas e laranjas ...  
Confrontam qualquer efeito provocador, de agridoces pecados que se precipitam no aroma do teu perfume.
Carente, procurava-te nas palavras que me deixas-te sussurradas ao ouvido. 
Na  pele pressentia o tacto das tuas mãos...  sentia-as contornar meu corpo ...
Quase acreditava que estavas, aqui! Junto de mim. 
E o inexplicável abraço, não ficava para depois... 
Depois de mim... 
Depois de ti, de todos os argumentos que não justificam o meio ou então um fim ....
Embora a resistência de amar-te, suborne a ditadura da tua ausência. 
Ainda, confio de olhos fechados nos desejos de que nunca falamos, mas que partilhamos de olhos nos olhos, em todas as sombras que nos apaparicam .

Meu amor; 
É a tez dos devaneios, que fantasiam as tuas chegadas ... 
É o relógio sem horas, numa ilha de coral ...  
É o feitiço, quebrado do bem contra o mal ...

É simplesmente a legenda, que não deixas-te de ler ...

É correr ... Correr...
Correr, para não esquecer,
correr, para ti ...
Correr de manhã
de tarde, de noite,
... Correr, correr ...
E morrer nos braços do abraço, que te pertencem Amor! ...

Carinhosamente 


Ana P.

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