16 maio, 2012

HORIZONTE ....

HORIZONTE ...


 O 
sol farejava
nascer do dia
Aqui, 
avista-se o além
que ao longe, 
contempla 
Templo da aproximação ...
Acordam-se as flores
numa paisagem calada ...
Inquieto sossego
Culmina 
com 
Desnudada a neblina
desenrola-se no mistério 
no desfiladeiro do rio
de 
traços juvenis...

Património de uma luz, Anciã ...

Paciente,
Olha, 
tabuleiro de xadrez ...
Procura 
a surdez
de todas as peças...

Altivas,
não soletram palavras
representam enigmáticas forças
em formas frias, 
perderam o norte ...
Já, 
não rasgam sorrisos ...
São  
as armas desarmadas,
passos gastos no chão deixam o rasto ...
Abusiva
métrica de uma qualquer mente
que desafia ...
Convoca,
Alucinação provocadora
numa
Gravidade atractiva
que subjuga o olhar ...
Ainda, 
que possa errar

Joga! ...
A
Ambição cega
sem olhos ...
Domina 
o abstracto 
das vinte e quatro horas
de 
noites que perseguiam os dias
e os dias se erguiam das noites ...  

Encontravam
O desatino
de uma face,
que teimava não ver ao longe ...

Tempo,
Sem tempo ...
De cada dia que por mim passa ....
Horizontes
acamados de cores rasantes,
Fogo de artificio 
em cada romper da aurora  ...

Ana P.

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