O
sol farejava
o
nascer do dia
Aqui,
avista-se o além
que ao longe,
contempla
o
Templo da aproximação ...
Acordam-se as flores
numa paisagem calada ...
Inquieto sossego
Culmina
com
a
Desnudada a neblina
desenrola-se no mistério
no desfiladeiro do rio
de
traços juvenis...
Património de uma luz, Anciã ...
Paciente,
Olha,
o
tabuleiro de xadrez ...
Procura
a surdez
de todas as peças...
Altivas,
não soletram palavras
representam enigmáticas forças
em formas frias,
perderam o norte ...
Já,
não rasgam sorrisos ...
São
as armas desarmadas,
passos gastos no chão deixam o rasto ...
Abusiva
métrica de uma qualquer mente
que desafia ...
Convoca,
Alucinação provocadora
numa
Gravidade atractiva
que subjuga o olhar ...
Ainda,
que possa errar
Joga! ...
A
Ambição cega
sem olhos ...
Domina
o abstracto
das vinte e quatro horas
de
noites que perseguiam os dias
e os dias se erguiam das noites ...
Encontravam
O desatino
de uma face,
que teimava não ver ao longe ...
Tempo,
Sem tempo ...
De cada dia que por mim passa ....
Horizontes
acamados de cores rasantes,
Fogo de artificio
em cada romper da aurora ...
Ana P.
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