num palco
de luz escura,
abusiva ...
Dominadora,
fulminava o brilho indeciso
de olhares perdidos ...
Interrogava expressões
de momentos
desenhados no rosto ...
Mistério de uma imagem
de uma face,
que esconde o rasto ...
Ocultos segredos
não desvendam a alquimia.
Perseguem-na ...
De
passagem,
Tombavam no leito
indiscreto
de lágrimas solitárias...
Cintilantes,
descodificavam o brilho
de
purpurinas metálicas,
reflectindo movimentos
de dias
que não se esquecem ...
Desvanecem
nas pétalas levadas no tempo ...
Soltas,
atraiçoam partir,
fugir de mim
de inconstante memória ...
Tão perto, do longe! ...
Tão distante, do perto! ...
Perfeitas de mais
para que possam ficar ...
Imperfeições
que decompõem a teoria
do conhecimento
na arte
de se escrever poesia
nas páginas do vento ...
Alento,
encena um palanque
de sombras que se despem
nos sentimentos ...
Erosão
da alma,
areias movediças de um corpo ...
Sobrevivente
aprendeu a dançar ...
Sozinho! ...
Ana P.
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