22 maio, 2012

Contracenei 
num palco
de luz escura, 
abusiva ... 
Dominadora,
fulminava o brilho indeciso
de olhares perdidos ...
Interrogava expressões
de momentos 
desenhados no rosto ...
Mistério de uma imagem
de uma face, 
que esconde o rasto ...
Ocultos segredos
não desvendam a alquimia.
Perseguem-na ... 
De 
passagem,
Tombavam no leito
indiscreto 
de lágrimas solitárias...
Cintilantes, 
descodificavam o brilho
de 
purpurinas metálicas,
reflectindo movimentos
de dias 
que não se esquecem ...
Desvanecem 
nas pétalas levadas no tempo ...
Soltas,
atraiçoam  partir, 
fugir de mim
de inconstante memória ...
Tão perto, do longe! ...
Tão distante, do perto! ...
Perfeitas de mais
para que possam ficar ...
Imperfeições
que decompõem a teoria
do conhecimento
na arte 
de se escrever poesia
nas páginas do vento ... 
Alento, 
encena um palanque 
de sombras que se despem
nos  sentimentos  ...
Erosão
da alma, 
areias movediças de um corpo ...
Sobrevivente
aprendeu a dançar ...

Sozinho! ...

Ana P.

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