25 novembro, 2012

 
Negros cabelos
Tapavam-lhe o busto
semelhantes
a um manto negro aveludado
Contracenavam
com o tom pálido
da tez
Os dias
enlaçam-se nas noites
e as noites
se alcançam-se nos dias
Majestoso
brilho negro das asas de um Corvo
Na
proa do Tempo
desaguam na História
de páginas em brancas...
Nas
noites acolhem
enigmáticos momentos,
feitiços da lua,
sabor dos ventos...
Desejos
que desbloqueiam
o medo
Atrevem-se na insegurança
das horas que se contam
na mordomia de horas
moribundas...
Melancolia de "Pérolas Brancas"
Não falam
Marcam a fidelidade
de uma Insígnia
que se veste de Mulher...
Epigrafe gravada
no rosto
Esculpida no corpo
Salvaguarda o
Império
dos sentidos
evocam a Alma ...
que vive nela, Mulher!...

Ana P.

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