11 novembro, 2012

BLOCO DE NOTAS 11/11/2012

Sinceramente, é notória a ausência,
mas cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
( Esta já é velha, mas não deixa de ser verdade. Cliché!)
"Não são as palavras que nunca te direi,
mas as palavras que não deixei de te escrever."
Amigo:
Toda a árvore ramificada, têm um caule e uma raiz.
Mesmo não pertencendo geneticamente à árvore, existe a sombra, o seu domínio.
Um reinado que conheces tão bem.
Lugar aprazível e procurado em dias bonitos com sol, ou em dias que nos erguemos nos escombros do que resta de nós.
E as folhas, leva-as o vento, como alimento que prevarico na falésia dos dias mais complicados.
Negligente seria, se não te descrevesse a verdade como a sinto.
Se não notasse tua falta.
Se por um lado caminhamos lado a lado, noutro separa-mo-nos nas encruzilhadas de destinos com rumos opostos.
Leiga seria se não soubesse ver-te na escuridão, onde rasgas palavras escarlate, que investes contra à luz do luar.
De negro desafias os olhares, de quem te lê, de quem tacteia teu corpo numa bandeja de palavras.
Misteriosos não são os desejos que vês passar, mas sim, os que te cegam...
Os que exploram os limites que não atentas soluçar. Nos murmúrios que te fogem dos lábios, afogando-se nas lágrimas secas, nos castiçais dos teus olhos.
Sobrevivente, enrolas-te na corrente de elos eternos, abres janelas quando sentes as portas fechar. Eternamente! ... É a escassez do tempo, que nos cobra. O peso de um juízo perfeito, na imperfeição de dias partilhados. Por todo lado passo por ti, mas não tenho tempo de parar, de falar-te .... Ainda me questiono se é avareza de um incerto destino, ou se é apenas mais uma das opções medievais que ficaram... Voluntariamente, ou involuntariamente encontrarás sempre uma razão, que se expõe no presente, como medo do futuro por causa de um passado. (Cliché). ... Se soubesses a verdade de cada mentira, que sem querer se partilha. Encontrarias o eixo da tua luz e da falta que nos fazes sempre sentir.
Carinhosamente

Ana P.

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