21 outubro, 2012

Ensina-me,
a rasgar os sonhos com palavras.
Ensina-me,
a escrever a nossa poesia.
O fogo que não se vê.
Uma tatuagem inacabada,
a sombra que foge do tempo,
em lembranças guardadas.
Ensina-me! 
O que não posso ler.
O sentir que não se aprende nos livros.
Ensina-me! 
Que um mais um, é um.
Que o antes virá, depois.
Ensina-me,
a morder o beijo, em nossas bocas.
Ensina-me agora,
não depois! 

Ana P.

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