30 julho, 2012

CARTAS AO VENTO 30/07/2012


CARTAS AO VENTO 30/07/2012 

Um pouco de melancolia, não me faz nada mal. 
É como usar um tempero, sem um pouco de q.b. do sal ...

(In)quietude ou talvez não! ...
Aqui sentada, no sossego que te trás até mim ... 
Palpitações não faltam na inquietação que me relembra os olhos do teu olhar ...
O olhar que me prende, e que me deixa ficar. 
Faz-me sentir maré, nas águas do nosso (A)mar.
Um colo que ninguém poderá ocupar,  cifras imperfeitas que o tempo não pode levar ...  
Como se  desejo inventasse, um relógio sem horas, e dentro das horas o desejo, sem horas impacientes .... 
Invisíveis ponteiros...
Impaciente o corpo, que se despe em alma nua, tatua a mente, com a luz que é só tua ...
De todas as fusões, prescrevo o teu olhar.. 
Faço dele, a tocha que me ilumina  nas tempestades, surgem sem avisar...
Afrodisíaco Cateter, conta gotas do soluçar ...
Castelos de areia, feitos com nuvens do meu sonhar..
A alquimia deserta, 
na vontade de saciar, a fome que te esconde para depois te reencontrar ...
Tempero a escrita, em folhas do vento, o respirar... Palavras ditas no tempo, no tempo desse nosso olhar ....
Folhas que ficam ... sem ar .... 
Caprichos teimosos que não falam, que enlouquecem as horas... 
Sentem a tua falta  ... 
Pudesse interromper o tempo, dar-lhe a pausa que não faz. 
A fita métrica do tempo... 
Que o tempo não necessita, mas que nos obriga a usar.... 
Usando o contorno das lágrimas ...
No rosto que beijas, quando te chego a encontrar. ...

Ana P.  ...


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