Eterno
tormento
o sabor do veneno
do beijo que não tocou
de perto,
a moralidade de uma boca,
demolidora de sóbrios desejos ...
Inconstantes,
revelam
hipóteses de ideais supostamente
correctos ...
Alinhados
a fusos horários,
que
fulminam atrasos imprevistos
no ventre do relógio
de cordas, temporais ...
Asfixiado
por silabas incontroláveis ...
Retornam nas
prenuncias
com carácter....
Não esquecem o
Rosto de faces
que esconde a sombra
de ânsias aniquiladas
em claustros de fogo morto ...
Adormecido,
em cinzas
de lava vulcânica inquieta...
A intenção é
supostamente unir, duas bocas ...
Num beijo....
E arder lentamente...
Saboreando o nosso,
o vosso ....
Veneno ! ...
Ana P.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.