31 janeiro, 2012

CARTAS AO VENTO... 31/01/2012

CARTAS AO VENTO ...31/01/2012

Labirintos por onde corro ...

Mesmo que quisesse ser,
a única esfera cinzenta mergulhada, num Mundo em tons de Azul.
A singularidade seria sempre a minha exacta extravagância ...

Exacta como ponteiros de um relógio.
Portadora do mais aromático perfume no inconfundível desejo, na proximidade de um jogo secreto, beijar...
Suspiro ...
Procuro-te na paz que tanto, desejo.
Ofereço-te as páginas do livro que me ajudaste a escrever...
Recatada no recanto do meu canto, vou ao encontro das palavras que a boca não fala mas que o coração tanto sente.
Hoje, fiz jejum da maresia ...
Povoei meus olhos, com momentos que me dedicaste.
Fiz das lágrimas, quintas com bicas ...
Rebusquei com requinte o tempo e salva-guardei as memórias eloquentes, das azafamas de histórias que teremos para contar.
Fiz de ti o meu vento, o Estreito de Gibraltar...
Fiz de ti,a passagem da tua Terra para o meu Mar ...
Fiz de ti Gaivota, dei-te asas ... deixei-te voar!
Encontrei-te no Astrolábio, na carta de Marear ...
Conhece-mo-nos em tormentos, que nos fizeram sonhar...
Crescemos na grandeza que quem soube Amar. ...
Em contra-tempo ...
Não se alteraram virgulas, para podermos respirar ...
Fez-se uma pausa, um recomeçar...
Disfarçando mossas ...
Acreditando que o Arco-Íris desce no luar, que todas as Estrelas são os sinos que ouvimos falar...
Que mil palavras, nunca nos irão ensinar...
Onde mais de mil, são sentimentos que não soubemos sussurrar ...
Na balança do tempo, que não volta ... Passou ...
Pedaços nossos devorou, nas lascas que jogamos fora ...
Cegueira...
Doença contagiosa, que acorrenta a vida , sobrevive na singularidade de nós dois ...
Um dia antes ...
Um dia depois ...
Liberdade...
Elo aberto em cada página...
Fechar de olhos, em que te sinto tão próximo...
Claridade ...
A verdade que sempre existiu...

Carinhosamente

Ana P.

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