24 janeiro, 2012

EU AMO ...

EU AMO! ...

Propago ...

Porque sem ele,
os meus olhos, nada vêem ...
Minhas mãos,
seriam placas sem direcção ...
Meus abraços,
um poço sem fundo,
moribundo ...
Sentir-me-ia nua ...

Emoções,
o gume da faca, que mata ...
A lança e a farpa que rasga ...
O
avesso sorrir,
ouvir o timbre mudo da gargalhada...
A porta,
a mesa ...
As cartas,
numa gaveta escondidas ...
Porão...
Albergue que fertiliza o coração ...
Cliché, de arrumos
onde me rendo ao Amor...
Fugazes passagens, onde
edifiquei ninhos...
Procurei protecção nas lágrimas caídas,
em Anjos que não podiam voar,
nos Rostos em que me senti perdida ...
Águas cristalinas ...
Pedaços que rasgaram a vida ...
Concebi a linhaça com que escrevo a palavra, Amor!
O ouro, da aliança que une.
O desatino do tino que sempre soube encontrar ...
Que resiste ...
Escutei,
Melodias em pautas de pétalas sombrias...
Que nunca foram tocadas...
Senti ...
A
Nuance dos ventos
Pedi ...
O
Desafio de Cupidos,
que fortalecessem as Marés
que quem não deixou de AMAR! ...
Escrevo ...

EU AMO! ....

Ana P.

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