03 janeiro, 2012

ENIGMA ...

ENIGMA ...

Conquistaste-me todas as Vitórias
Sem nunca te ver,
estiveste sempre tão Próximo ...
Quantas Viagens Translúcidas,
em de sonhos, sem horas?! ...
Quantos pactos, fomentaram Histórias?! ...
Quantas gargalhadas, fizeste soltar?!!
Quantas lágrimas vivas, Morreriam dentro de mim?!
Na iminência dos sonhos,
nos fragmentos que perdi...
Passo no tempo...
Acompanho as Estações,
o outro lado da face ...
Consenti-a os abraços,
abastecia-me
na clemência de frágeis
e delatores desejos ...
Cautelosa,
esperava
os afagos da imunidade de gostar ...
Do sussurro,
que nunca ouvira...
Murmurei-o, vezes sem fim.
Enredos poéticos,
do linhaço que cresce nas sombras,
Desse junco,
que flutua nas torrentes.
Fios de ervas tangentes,
mesclam
a brutalidade submersa do rio ...
Que desvanece nos leitos que o acompanham ...
Serenamente ...
Aprendi de olhos fechados a ler o silêncio.
Palavras aladas,
partilhadas na Lezíria .

Enigma! ...

Fecunda , a Alma ...
Na paz
que respiram os meus olhos,
no Ar que de nosso, poderá Ser ...
...
Apenas, Teu! ...


Ana P.

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