09 janeiro, 2012

ÁTRIO ...

ÁTRIO ...

Percorri teu corpo
Li-te em minhas mãos ...
Senti-te fugir ..
Senti,
o sôfrego sentimento...
A ânsia
da sombra do medo
de perder-te ...
Isolada,
Segredei no átrio das Palavras ...
Cravejei murmúrios, com Luz ...
Com salvas,
Procurei eternas Alianças ...
Flamejei no desejo, de querer-te ...
Dominada,
Cruzei o fogo que lacrimejava ...
Propaguei-me em todas as equações
Dilui-me nas estações, convertidas no tempo ...
Sem direcção, rabisquei sentimentos,
floreei-os com odores que inalaram meus dedos ...
Tacteei-te ...
Absorvi as absortas coincidências, que não existiam ...
Falavam apenas de mim, de ti ...
Calculei a avareza de cada queixume,
de cada ai, confiscado ...
Acordada, fantasiei o galopar
de
devaneios nos Sonhos ...
Peregrina
Sou o ser, que amou
no sol da madruga ...
No caminho
A alma sem tréguas, emancipada ...
Livre ...
Encontro o charme
de Quimeras, Esperanças ...
Fui a tola, bola
nas mãos de uma criança ...
A Felicidade de ter em minhas mãos
no
definir cada momento
na sombra do presente ...


NOSSO ÁTRIO ! ...

Ana P.

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