23 janeiro, 2012

ISENTO REALEJO ...

ISENTO REALEJO ...

Uma vida
A Aventura de
silêncios que despertam
sombras...
Crepúsculo em meio tom
de um negro colorido...
Algures no além, o Oásis perdido ...
O
Declínio do Sol,
desabou no horizonte Incolor ...
Planou na
rubra floresta...
Densa desmistifica, os mistérios sem rumo ...
O Prumo ...
Omite labirintos,
nos passos desta calçada ...
Ecos...
Afagam a volatilidade das lágrimas
que lavaram pedras frias...
Inconformadas palavras que fugiram da boca ...
Ocultaram sentimentos ...
Tresloucadas,
fortaleceram o pranto da memória ...
Atraiam...
Repeliam ...
Magnético íman que corroí a velocidade
que não existe no tempo ...
Cadastram a seiva do pó
do incenso que somos ...
À deriva...
Vertigem que vagueia no vértice de quem sonha ...
Alimentam-do-se,
no alpendre de cada ventre...
Entranha da razão,
vendada ...
Ilusão ...
De quem diz ter tudo,
sem nunca ter tido nada ...
Adormece na noite
e perde-se na Madrugada ...
Alvorada ...
Relógio sem tempo,
sem realejo ...

Ana P.

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