05 fevereiro, 2012

CARTAS AO VENTO ... 05/02/2012

CARTAS AO VENTO ... 05/02/2012

Supostamente nunca escreverei, metade de tudo o que sinto.
Reservarei a proximidade de cada sonho.
E por instantes emprestarei minhas asas, para que possas voar...
Na liberdade das palavras que não sabes prenunciar ....

Descreverei, encontros da verdade que tantas vezes rebuscam os tragos de felicidade.
Esconderei hipoteticamente o fogo que arde sem se ver. ...
Aquele que tanto consome e corroí, o sossego da bonança no meu peito.
Desejei repetidamente ser a página branca, do livro enegrecido. Ser o pranto de um fogo adormecido, o murmúrio gritante ao teu ouvido...
O anjo sem asas que te acompanha, o mistério do arco, sem flecha ...
Serei a memória que não esquece, fortalece...
Presentemente um vazio ...
Um vazio tão repleto de afectos, que fragmentam a ausência .
Odores singulares ...
Essências que diminuem a dor.
Hoje! ...
Acordaria, as mais belas palavras adormecidas ...
Expunha todas as estrelas do meu céu, para iluminar as palavras que sempre te dedico...
Mais que encantadas, seriam as gargalhadas do meu olhar.
Onde, narro os silêncios do meu coração. E em cada lágrima invisível, o manifesto de quem Ama...
Poderia escrever-te uma epopeia, manifestar a grandiosidade da palavra sentimentos...
Poderia escrever-te, ou melhor descrever-te esses momentos.
Fazer de ti, o Brasão caído nas folhas que ficaram no chão... mas, fiz de ti o meu vento!...
O mais secreto pensamento...
Um segundo do meu tempo...
A verdade da razão, onde nasceu a paixão...

Escrever-te-ei, a lenda de que falam minhas lágrimas quando me beijam o rosto ...

Carinhosamente

Ana P.

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