13 fevereiro, 2012

CARTAS AO VENTO 13/02/2012

CARTAS AO VENTO 13/02/2012 ...

Meus olhos migram ao encontros dos teus...

Contemplava o pequeno Éden de Lembranças.
Exorcizava das saudades o perfume que te pertence.
Enamorada. Agradeço-te, a essência que faz de mim, a vigorante agilidade de quem ama de olhos abertos e de olhos fechados...
Em controversa, partilho alguns pecados... independentemente de significados.
Que parecendo simples, são a errata que devemos salvaguardar ...
Pois, o AMOR! É uma Metamorfose ...

Enfim!...
Sentia o arrebatamento no peito da eloquente grama de carinho que nos bastava.
Do ênfase, das frases o relevo que predomina na ironia de cada sentido.
À mercê dos mais profundos silêncios.
Considerava todos os rascunhos de cartas que nunca te enviei.
Foneticamente apelavam o conforto de querer-te por perto, invocavam todas as preces que me faziam feliz.
Afortunada por te ter, um Viciante Duelo entre a Alma e o Coração.
Sentia-te como uma sensata razão, um espólio livre sem protecção.
Solitária cavalgava, nas asas do vento que me levava para ti.
Misterioso, ele apenas sorri... Não questiona, como foi que te conheci! ....
Ainda recupero no júbilo, os dias que passaram.
Sem planear, fortaleço nas sombras que deixaste ficar.
Antevejo o tempo, como aquele um discurso que não soubeste ponderar...
Fiz-me, Estação de um tempo. A paragem escondida onde de te vou encontrar...
Fiz um pacto!
Deixei-me levar.
Das janelas dos meus sonhos, vi tua estranha forma de me amar ...
Fechei os olhos! ... e fui ao encontro dos teus . ...
Contornei o silêncio, que nunca ignorou tua ausência.
Respeitei a liberdade de seres quem és ...
Na Metamorfose de ser, quem SOU! ...
Nas mudanças que ajustaste em mim ...

Carinhosamente


Ana P.

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