25 fevereiro, 2012

CARTAS AO VENTO 25/02/2012 ...

CARTAS AO VENTO 25/02/2012

Quando o Amanhã era Ontem e Hoje, o Depois ...
Amanhã, queria ver-te nos meus olhos ainda que o coração apregoasse, o fiel desejo moribundo.
A alma desfalecia na cratera que deixaste no meu ventre.

Desatinada reanimava as palavras que sucumbiam em mim.
Necessitava da sua luz ...
Era urgente ordena-las, como se fossem um dominó sentimentos.
Necessitava de uma liberdade plena de harmonia, do deleite aromatizado que amornam as correntes das minhas marés.
Solitária neste recife de saudade,o coral rosa de cada lembrança, uma memória movediça quer fugir para ti...
Aqui! ...
Sinto-me uma naufraga.
Portadora de uma apoteose de momentos, que qualificam e justificam o porta retratos que trago no peito.
Daqui, posso escrever-te para que não me oiças chorar.
Não escutes a melancolia que timbra minha voz...
E assim, possa fazer todos os ajustes no tempo que vai passando.
Mais que uma lembrança, serás o Condor de Asas abertas no meu céu, sobrevoando o mar que me fascina, seduz para além do horizonte, em vagas e marés ...
Um Oriente sedutor, de travo a canela e verdes maçãs. ...
Alucinada, deito-me no sonho que já foi nosso, exalo os perfumes de todas as alegrias.
Das lágrimas que comungaram no altar de duas almas invisíveis, um destino em que a luz que cega a escuridão...
Intemperes, que não se planeiam, acontecem! ...
Nada é demasiado perfeito, nem tão pouco imperfeito, que não nos faça feliz....
Na realidade acredito em vidas cruzadas, acredito que nada acontece por acaso! ...
E se se nos cruzamos!
É, porque necessitava-mos um do outro.
Não há desculpas suficientes, que o possam contrariar ...
Os obstáculos, que nos separaram, são os mesmos que sempre nos unem.
Respeito e Amizade ...
De modo que, de alguma maneira, nunca chego a tombar nesse chão frio de desilusão ...
Apenas, aquela nuance de melancolia, que espreita ...
Que aglomera toda a genuinidade de uma só verdade, GOSTAR! ...
E esse poder da mente, é muito mais belo que todo o coral rosa, muito mais poderoso que todas as lágrimas que derramei sem ti. Que justifiquei na plenitude do silêncio, na mordomia de viver dia após dia.
Ainda reanimo as palavras, para que não morram na praia.
Para que valorize o imprevisto, no mais comum dos factos de GOSTAR, INOCENTEMENTE!
...
Depois....

Carinhosamente

Ana P.

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