11 fevereiro, 2012

CARTAS AO VENTO 11/02/2012

CARTAS AO VENTO 11/02/2012 ...

Adormeço contigo.
Sempre contigo...
Mesmo que lhe possa chamar de " Cliché ".
É sem dúvida a combinação exacta, de um tempo que ainda existe de nós dois.
Num diário aberto que nunca interpretaste.

Desejei liberta-te por inúmeras razões.
Ao certo não poderei conta-las...
Apenas sei, que de uma certa certa forma excedi o limite da fracção do tempo.
Usei um Universo de malabarismos, para subornar a alquimia de gostar. Explorei todos os espaços abertos que não me impedem de sonhar.
Dei comigo a divagar!...
Senti-me, uma triste errante inebriada na luz desse teu olhar.
Arrebatada suplicava ao tempo, que combatesse o cansaço.
Pedia esmola nas memórias.
Não queria que partissem...
Não as queria distantes...
Necessitava do seu perfume.
Da proximidade de combinar um gesto no silêncio das palavras que nunca falaste...
Carecia dos murmúrios desse olhar, aqueles sussurros embevecidos no sorriso disfarçado.
O grito de cada abraço no final das horas contadas, nos minutos e segundos que ocupávamos o mesmo espaço. ...
....
Passageira clandestina, ou uma águia de rapina.
Um pedaço marginal, outro angelical.
Ai!...
Como, me sentia fenomenal! ...
Algo fora do normal ... Extasie gravitacional...
Poderosa Felina, neste reino animal...
Mordomias temperadas com lágrimas de sabor a sal. Iguarias sensuais, de desejo carnal.
Flora radical de inseparável paixão, raízes ....
Que se propagam nas entranhas do coração.
Salpicos de palavras, que nos confrontam, os se não ...
Intransigências da vida, nos becos da solidão.
Onde, as Palavras são réplicas que nos desmoronam no chão...
Cataclismos, que viciam fraquezas e desorientam os sentidos.
Um rumo, sem rumo ...
Avareza do tempo.
Guilhotina em nossas mãos. ...

Na paz onde adormeço contigo ... À procura de uma simples razão!.

Carinhosamente

Ana P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.