28 janeiro, 2011

SEM RUMO....


SEM RUMO...
Neste momento nada sei
nem quero saber...
Estou exausta
preciso esquecer-me...
De mim...
De ti...
Os olhos brotam lágrimas de saudades...
Quando o coração sente
a mentira da distância...
No fuzilar a verdade
com pregos cravados...
Na moldura
lembranças...
Sorrisos...
Abraços...
Beijos dissecados
fragrâncias de doces pecados...
Meus...
Teus...
O
S
N
O
S
S
O
S
!
O mosto fermentado
no parapeito do meu peito...
No colo dos meus afagos
na inclemência do tempo...
Minha Mão, na tua mão ...
Minha Pele, na tua pele ...
Uma só, Alma...
Que vagueia...
Rosa dos ventos...
Sem Rosas ...
Sem Vento...
Sem Ti ...
Sem Mim ...
SEM RUMO ...
ANA P.

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