28 janeiro, 2011

CARTAS AO VENTO...

Quando tudo é... muito mais que saudade...
Quando tudo é... mais ruidoso que este silêncio...
Quando tudo é... muito maior que nós...
Certamente não vais ler esta carta.
Que dirigida ao vento, é apenas um breve momento, em que repouso na tua saudade e beijo-te eternamente... É o meu "ABSOLUTAMENTE"!
Mesmo que os teus olhos, nunca beijem os meus. Minhas lágrimas serão a luz dos teus... Independente... Livre, uma alma que se agita.Levando-me, para junto de ti.
Meio perdida procuro no silêncio, o som da tua voz. Fecho os olhos para ver de novo o teu sorriso...Esse brilhar!...A doçura infinita de me olhares...
Já nem sei como foi, como ficamos perdidos. Foste embora. Um beijo. Um adeus.Nosso amor estava rendido. No teu espaço, o carinho uma bela sedução.
Como crianças, alegres...cegas, rolamos pelo chão.
Tudo estava perfeito!
...A não ser, um senão! ... e esse peso maior...
Fez-te fugir de mim... Escolhendo a estrada mais recta, deixando-me no FIM! ...
Então como um vendaval, que passou e não voltou...
ACORDAR...
É engrandecer com tudo o que se AMOU!...
É sentir de verdade, a falta de Alguém...
Só a sim, se conclui :
A pura essência que eras para MIM!...
Um Homem presente!
E não minha Demência... Que NUNCA existiu!
Sabia bem o que queria, onde podia chegar...
Nestes dias, embora distante, nunca te deixo Só. Porque sei que na tua garganta, ainda existe um Nó. Não o desatas pois, esse teu medo não te deixa Viver!... Como um homem letrado, carregas teu fardo, mesmo que este te faça Doer...Não falaste, eu sei!...E mentiras não sabes dizer...E foi mais fácil partir, ver-me SORRIR...
Quantas vezes procuro por ti?! Para saber qual a razão...Faço as perguntas certas e responde o coração... Sabes bem!... Que a nossa idade nunca foi a questão. E "AMAR-TE!". Apenas uma simples equação. De um tempo que fugiu por entre os dedos das mãos. Uma cegueira provocada, pelo o medo sobre uma razão.
As vidas de hoje, já não se resolvem por uma simples questão. Acobardam-se verdades em prol de uma ilusão. Onde é mais fácil desistir e acomodar-nos na solidão em que os sonhos são filmes que não tem um fim....Como velhinhos presos, num banco de um jardim...
E agora aqui, nesta paz de te querer ver. Procuro o conforto no que ficou por dizer...
Na certeza porém, que nunca me irás ESQUECER! ...

Carinhosamente

ANA P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.