31 janeiro, 2011

EXTRAVAGÂNCIA ...

Derramei as flores ...
Deixei
que fustigassem meu rosto ...
Exaltei seus perfumes ...
Odores com mosto ...
Meus divinos
e gentis gostos ...
A liberdade dispersa ...
Um amar alado, livre ...
Sem fronteiras
barreiras, eiras ou beiras ...
Propagação Infinita
no derrame de essências
que me atordoam ...
Esbarram nos sentidos ...
Que me assombram ...
Delatam-me ...
Dão-me, VIDA!
Na escuridão de alguns dias...
Folhas
de sombras, com RAZÃO ...
Que se VÃO ...
SOLTAS ...
Esvoaçando odores
que perduram em mim ...
FLORES ...
Absoluto tempo aromatizado ...
Que pode marcar um FIM!
Meu ÓPIO ...
Narcótico,
na extravagância de cada DERRAME de FLORES ...

ANA P.

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