HOJE, CRAVO ...
Hoje
Sou o cravo,
de Ontem ...
Venho
das terras do nada ...
Percorri ventos
nas tocas da madrugada ...
Pintei o silêncio
na carabina ...
Nasci, na voz
da multidão ...
Cravo vermelho entre mil
mesclei o Abril ...
De inocente,
acabei réu ...
Fui capitão,
policia, e ladrão ...
Uma
guerra da fome,
sem isenção ...
Fui fermento,
na partilha do pão...
O Hino
Sangrento,
o cheiro da pólvora
da cólera dos ventos ...
Fui a bonança
e o vendaval,
a Velha Esperança,
Uma
raiz e um caule ...
Fui o sangue
do IMORTAL ...
Que procurou a
verdade da ...
LIBERDADE SIDERAL ! ...
Fui
Criança,
Homem,
Mulher,
Amanhã, seja o que Deus, quiser! ...
VIVA!
A LIBERDADE! ...
Ana P.
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