17 abril, 2012

CARTAS AO VENTO 17/04/2012

CARTAS AO VENTO 17/04/12

Aqui!
Perto do eu, que não se vê....

Espero a sintonia das palavras....

Uma azafama de sentidos que purifica adversos sentimentos. Clarifica o significado da existência da alma no corpo...
Como sempre esperaria a eternidade, se o fosse possível. Não imponho palavras difíceis, abstractas ou soberba-mente silenciosas. Escrevo sobre simples argumentos, que fomentam as razões do Império dos Sentidos que me desnuda. Há dias que me sinto frágil. Tão frágil que qualquer um gesto ou palavra pode ser o abismo da mais profunda lágrima.... Outros há, que me inundo de vida. É como se fosse um reencontro de forças, uma caracterização de alegria e dor, um eufemismo agridoce entre o Céu/Inferno. ... Recatada avalio, as divergências de momentos, asseguro que não foram simples passagens.
De certa forma, acredito que nada acontece por acaso...
Que as espessas paredes de dor sejam pintadas, com o lilás que gosto tanto e com o azul que me alivia, me dá as asas que nunca terei...
As minhas páginas, são o mapa secreto da terra de sonhos.
São a melhor iguaria do banquete que a vida me vai servindo.
Não planeio ser, o ser de pedra polido.
Espero, enaltecer com a idade saboreando a grandeza de um interior pleno de estações .
Aparentemente não serei a mesma de ontem, mas hoje também não é mesmo que ontem....
Não posso ser tão pragmática como tempo!
Não controlo as horas, apenas as partilho ....
Multifacetada, prezo muito o pouco do nada que tenho. ...
Não procuro notoriedade em esquadrões de palavras....
Porque, nem sempre as palavras estão visíveis, ao alcance de um mero olhar, e de um simples coração.
Hoje...
Virei mais uma página...
Mais um ano ...

Em mim :

A essência de todos os momentos, que não me deixam padecer...
Nas palavras, a grande comporta do rio que me habita.
Na escrita a tela de horizontes sem fim.
Nos desejos, a ternura esculpida nos beijos ...

No olhar, a beleza de cada reflexo que me faz chorar .
O sentir, o domar da rebeldia do silencio no meu corpo de mulher ...
Felicidade é escrever vários tons das verdades, de incolores insanidades...

É partilhar o que me vai na alma ...

Obrigado! ...

Carinhosamente

Ana P.

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