22 janeiro, 2013

RUBRO

Havia sinais de fogo
Rituais que falavam
Deixados em círculos
Acamados de cinzas
E
Metade de mim é matéria
A outra metade
As cinzas da matéria
Percorro a utopia do tempo
Confronto os sonhos
Se houvera Quimeras?!!
Se a verdade e a mentira
Sempre foram cúmplices?...
Se o negro é inversão a luz
E o branco a regressão.
Matematicamente ainda
Se aglomeram as velhas alquimias
Se somam as horas entre
A disposição dos dias
Se o amar, é por um determinado tempo
E o amor será para sempre...
Deixo que os sentimentos
Embarguem os desajustes do tempo
Que a imperfeição seja o mais improvável
Tecto, a porta, a janela dos afetos
A teia da trama das emoções
A dama do luar... Lua
Feiticeira nas Mãos de um fogo...

AMOR!...

Ana P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.