10 janeiro, 2013

BLOCO DE NOTAS 10/01/13

Poesia... Momentos, onde o tempo emana saudades.

Lágrimas que me acolhem quando os sentimentos, são mais fortes que o vento. Se perdem, na sobriedade do olhar que se decompõe nas palavras. Se dispersa no contexto do avesso das horas que julgo não ter. Infinito o espelhar que se reflete na íris, que dá cor e paladar ás texturas das imagens que me resgatam. Salva-guardam a mortalidade antecipada. O desacato, é o ato que desfigura o sonho, amedronta a esperança. Enclausura a liberdade exposta no rosto por uma lágrima. A mente é o passaporte de asas invisíveis, o outro lado das muralhas que se escondem no equinócio de um sol depois de mim. Conquista-me cada segundo, cada minuto no parapente dos meus dias. Não há estrelas que resistam, não há dias que a por mim não passem. O conforto, é aquele ruidoso som que late no peito. Que me deixa ficar, na atração de cada perfume que faz florescer poesia. Não é minha! Será, nossa!... São sequências de momentos que perduram, que se distinguem pela metamorfose de cada traço desenhado no rosto. Em todas as construções que se dissipam no olhar... Objectivo, não é a simbiose dessa perfeita eternidade que ouvimos falar. É um ponto, uma luz, a linha recta da esfera que simboliza a vida. E o difícil não foi superar. Foi nunca ter tentado... Poesia, é decantar sentimentos. Purificar a voz que argumenta as razões que se aglomeram em simples palavras. Simbolizam, o extrato das linhas que me traçam o Mundo na palmas das Mãos...

 Ana P.

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