04 janeiro, 2013

Uma perda,
é uma perda consoante a falta que possamos sentir ...´
E sem falta, não se qualifica o quanto podemos gostar de alguém.
Assim, parece-me fácil
Mas não o é.

Porque, me prendem?!

Porque, não a quero sentir partir ?!
Olhava-a. Ali, no seu leito não se soltam as palavras. Não existem abraços que possam, sentir esta dor que sinto. Não encontro o sentido oportuno da doença.
Não encontro consolo nas lágrimas que não a deixo ver. Olho-a, como uma força. Vejo o apego dos seus olhos que se colam aos meus. Não é necessário falar. O apertar a minha mão, diz tudo que sua boca não pode dizer. Manténs os olhos fechados, para não olhares os meus. Para que não vejas a cor do meu coração..Uma parte de mim destroçada a outra fragilizada, por não te puder valer de nada... Juntas são o amor que me defini. Olho-te, em silêncio. Rezo preces na doutrina que aprendi, vejo-te assim..., pedaços teus, pedaços meus.
Perdão! ...Peço-te, perdão. Por nada dizer, por nada fazer... Perdão, por não te, valer!...

Ana P.

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