07 junho, 2012


Onde moro
onde quero ficar 
ou 
onde me deixas ...
beijava os momentos
que fragmentavam o tempo
que contei...
clemência,
que não repele afectos
Suaviza o drama
de cada partida
da qual não fui capaz de ir ...
Eternamente
sentirei a herança de uma saudade 
que nunca se extingue  ...
Lembrança
de olhos calejados, 
de amor,
numa passadeira de sombra
que 
não se despega de mim ...
acompanha-me... 
em passos que se quedam no vazio 
de narrativas,
que escrevo ...
Não abdicam de uma só lágrima ... 
E
no pantanal dos meus sonhos,
uma 
lama imortal de sentidos,
renasce...
Rejuvenesce a muralha
memorial...
Uma alma lacrimeja 
na sonante melancolia 
de  sentir-te à distância ...
De 
um olhar intocável ...
uma urgência magnética 
Transporta
marés onde mergulho
o mar
que reclama meu corpo ...
e
Eu
reclamo a Ele ...
Numa enciclopédia
incompleta de desejos...
Tolerantes a insólitos lugares ...
Espuma branca
que desliza ao sabor de cada maré ...
Um
ir, sem sair do lugar ...
Um
ficar, onde quero estar ...
Um
lugar, onde te encontro ...
E
O atrevimento, 

é muito maior que eu....


Ana P.
  

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