Deixa
que o meu beijo
infernize o teu desejar ...
Que
o tacto das palavras
te rasgue a pele...
Lavre
os ecos calados
de uma lágrima que fugiu ...
Mudo,
não controlas o olhar ...
Atormentas a avidez
do ruído,
com que a mente
te sussurra ...
Sequioso,
penetras no profundo sentimento ...
E
a tolerância do medo
é a provocadora emoção...
Motivada
pela seiva segregada
de um descontrole temporal ...
Fragrâncias...
Na gula
de duas bocas,
Erupção
do vulcão
de lábios que se tocam ...
E
o pólen do teu ósculo
é o mel fecundado
que pulveriza,
o éden
da intimidade
que nos pertence ...
Tentador deleite
no glamour rubro
de um ....
BEIJO ....
Ana P.
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