Ainda
agora cheguei
e já tenho vontade de partir,
outra vez ...
Não explico,
cada suplico do desassossego ...
O
tormento
do sossego de chegar ...
de estar ...
Nos
braços
o gesto dos abraços que me fazem voltar ...
Nas
mãos
o tremor
de te ver, numa fuga de sentimentos
que não foi planeada ...
Rendido meu coração ...
Aos
olhos,
Já não há margem para o rio
que neles vive ...
Ai!
No peito...
O bater do coração
liquefeito...
Difundido
em emoções, recordações
que timbram os sons,
fustigam as janelas do colorido,
exploram razões,
de diferentes desigualdades ...
Elaboram
a sensatez
do meu olhar,
perdido ...
E
achado ...
No
encontro do desencontro
do alcance do teu ...
Não
encontro distância
nem mares que não possa navegar..
Na
palestra do sorriso
oriento as estrelas que se esconderam de nós...
Matizam as noites
de luar...
Envergonhadas perfumam
as chegadas
das partidas,
de onde nunca me despedi...
Talvez,
nunca tenha partido de verdade ...
Um dia!...
Sei lá! ... se o farei .
...
Ana P.
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