05 novembro, 2011

ODISSEIA ...

Falo-te,
descrevo-te
na
odisseia das minhas palavras ...
Flagrantes,
são todos os nossos momentos
que
passam por instantes...
Instantes
constantes
que deglutam o êxtase
de tanto querer ...
Sobrevivem
no povoado
da íntima consciência ...
Onde
a percepção cega a intuição ...
O
afecto é objecto da caracterizada paixão ...
Delírio
contagiante
a bélica arma estilhaçada...
Deleite
em leitos nauseabundos
de fecundo prazer...
Prenuncio
na ânsia de te tocar ...
Blasfemar de boca fechada...
Sentir ...
A
pele transbordar de lágrimas
Suadas ...
Pulsar,
o toque das nossas mãos
que
infernizam o entrelaçar dos dedos ...
Segredos
translúcidos
na nitidez
onde quebramos todas as regras ...
Vitimas
da erosão do tempo
de perfeitos sonhos
que não pediram
para serem sonhados ...
Na
perfeição de outros
que pensamos ser nossos ...
Tudo isto recordo:
nas palavras ...
no degustar silencioso ...
no toque de lábios ...
No sabor do nosso, Beijo! ...
Nas Horas, com Tempo para...
AMAR! ...

ANA P.

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