01 novembro, 2011

ESQUECER ...

Já nada,
é o que pareceu...
Esquece ...
Esquece as palavras
A fusão de vidas amarrotadas
O sentido do quereres,
sem nunca teres tido nada ...
Esquece...
O
romantismo das horas perfumadas,
a poeira do tempo disfarçada
no pólen da madrugada ...
Distância, entre os dois ...
Em
Comum apenas,
as horas partilhadas
Com o relógio de ouro
que tempo nos oferece ...
Por isso esquece
a visão que te desgasta
na ilusão que morre
sem nunca ter nascido
no poente da tua mente ...
Eloquente agonia
que desorienta a magnitude
de perder, sem ter algo ganho ...
Esquece,
o cheiro
que nunca sentiste ...
A
caricia que nunca tiveste
O
beijo que jamais relembrado ...
Nunca existiu
no presente
no passado ...
Esquece ...
RECORDA,
que hoje és Homem,
já não és Criança ...
Não o esqueças ...

ANA P.

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