09 novembro, 2011

GOSTAR DE PALAVRAS ...

É
consentir conquistas
É
redescobrir ...
Fazer
das brancas folhas
as ondas de um bravo mar ..
É
não precaver
os sonhos ...
Alados
podem nunca voltar ...
É
deslizar nos momentos
que o tempo nos quer dedicar ...
É
sentir a tristeza suave
de fragmentos espelhados,
Uma sombra
a luz incidente, que cega o olhar ...
É
agarrar o nada
Numa fracção de segundos
que em tudo se pode simplificar...
É
decifrar a
linguística ciência ...
Equações,
soberanas regras
sem a falta de excepções
Que
nos transformam ...
Rebeldia expressa
na força de acreditar
Silêncio que
reforça alicerces ..
Nuances de aguarelas
em telas pintadas no chão
Mescla de multi-cores
bolinhas de sabão ...
A arte de folhas caídas,
que com o vento se vão ...
Vermelho
doce, morango
carmim cereja, tentação ...
Sedução de paisagens celestes
de dois corpos em fusão
É ser
o côncavo e convexo
Perfeição
É ser
um livro aberto, em forma de coração...
Com a mente
rasgar
o céu do conhecimento
Descodificar constelações ...
Despir paixões
Dilatar tons de azul
no prolongamento do querer ...
É ser fonte,
aguaceiro
O mais denso nevoeiro ...
É ser a lágrima perdida
a linha recta da partida...
Que pode ser a chegada! ...
O ser tudo,
de quem gosta de se sentir, Amada! ...

ANA P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.