30 novembro, 2011

LER-TE ...

Quero-te tanto. 
Perdidamente, vou ao
encontro,
do aroma das palavras
que definem a paisagem literária,
no desfolhar tuas paginas.
A compasso,
o ruidoso silêncio fermentado,
na impaciência que escondo
de
querer-te, roubar um beijo.
Extravagância ...
Resumo que assumo,
em cada capricho ...
Onde o brio,
é o aferro devorador
da alma por ti conquistada.
O degustar do tempo na sobriedade de Momentos! ...
Nossos ...
Sensatez que qualifica,
os ponteiros do relógio que não temos ...
Fuso sem corda.
Sabedoria ...
A colisão da razão que resiste.
Devolve-te ....
Liberta-te ...
Descreve-te na sintonia
de um coração apaixonado ...
APAIXONADA.
É,
pressentir-te na ausência ...
Fechar os olhos,
escutar o teu respirar ....
Sentir o abraçar tão próximo e forte
que não existe comparação, que o supere ...
Definir-te no ponte forte que nos une.
Não há fascínio
que se compare...
Encantada
não resisto, a esse olhar...
Porque me dizes tanto
sem nunca falares?! ...
Nos olhos, o Mar
que me leva a navegar ...
No silêncio,
a fragata do teu desejar ...
Na ausência,
as marés que te fazem voltar ...
De ti ...
O
livro aberto
que me deixas desfolhar ...
LER-TE ...
Na ousadia
de
AMAR-TE! ...

Ana P.

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